03/07/2013

A IGREJA E A FAMÍLIA


Introdução

A igreja como pano de fundo no contexto social e a família como base salutar da sociedade enfrentam momentos difíceis por causa da relativização da moral, da ética e da espiritualidade. O pluralismo religioso, que insiste em se perpetuar como padrão para a cristandade, não força a roldana da moral para que haja elevado equilíbrio da sociedade. Conseqüentemente, a família fica desvalida da força ética e espiritual que a conceitua como única base para a coexistência humana sem violências. Na antiguidade, a igreja fez a diferença, ao ponto de ser perseguida, tornando seus membros vítimas da intolerância religiosa. Hoje, ao contrário do que foi, estamos vivenciando uma situação de comodismo em relação ao pecado. Não temos vozes de autoridade para romper com a relativização, que de certa forma, entrou nas igrejas nestes tempos. Enquanto isso, a família fica à mercê da arbitrariedade de céticos que não crêem mais na moral, na ética e, muito menos, na santificação do ser humano pelo sangue e pelo nome de Jesus.

Programas sociais
Os filhos fazem escolhas ruins por influência de amizades, desprovidos da educação que, até pouco tempo, pautava a vida familiar. Hoje, pais não querem nem saber por onde andam os filhos, os filhos não dão satisfações de seus atos... Alegam ser “caretice”, algo ultrapassado que ficou na velhice do tempo já tomado de esquecimento. Ainda assim, observamos o contexto sociológico que exprime reações contundentes de uma sociedade refém de suas próprias idealizações. Os ideais dos homens esbarram no ridículo da vida que passa, não deixando lembranças da dignidade compassiva por causa evolução humana. A mídia colabora com o fato, pondo em cheque a razão de ser. Afinal, em detrimento da informação, necessária ao homem, ela aprisiona os seres humanos na ideologia de sonhos frustrantes jamais alcançados e realizados. A miséria cresce a passos apressados. Tudo gira em torno do dinheiro! A política influencia a sociedade com programas sociais de “fome zero”, “bolsa família”, e “todas as crianças na escola”, etc. Ainda assim, cresce a violência e a família fica mais refém dos filhos que foram mal educados, quando o contrário diz que deveriam ser filhos bem educados, estudiosos e trabalhador... A igreja não reage, a família deteriora-se na periculosidade dos seus próprios membros. Os desviados são os mais perigosos quando não encontram o caminho de volta ao primeiro amor.

Prisioneiros

A visão de muitos é sempre na linha horizontal, porém, tal forma de visualizar o mundo e a situação, acarreta um peso insuportável. Porque não podemos, com seres humanos, arcar com as dádivas de um Deus premente, que tudo vê; tudo ouve? Ele que, tudo faz para arrancar o homem do pecado e dos desvios espirituais, éticos e morais. É o pecado que algema a razão existencial dos humanos. O ceticismo é a arma mais poderosa da atualidade que o diabo dispõe para aprisionar, cada vez mais, o homem. Se não fosse o Deus amoroso, há muito a sociedade teria deixado existir por conta de um caos maior, a ira de Deus. Porém, restam famílias cristãs que educam seus filhos nos padrões bíblicos; uma educação que ajuda a impedir o avanço do pecado. Então, a família, como base salutar da sociedade, é responsabilizada pelos atos dos cidadãos, para que não atirem, ainda mais, sua própria essência no precipício da dor e do engano. Sim, as famílias choram perdas materiais e parentescos como: filhos, maridos, sobrinhos e outros amortalhados pelas drogas, estilos de vida não convencional, que buscam na homossexualidade, no tráfico, bebidas e na dependência química, razão para a existência.

Semideuses

A necessidade de ser reconhecido, como um ser existente, faz o homem esquecer sua condição de criatura. Porque, na ideologia da Nova Era a doutrina é fundamentada no pensamento de que o homem pode ser o seu próprio deus. Isto coloca a família a margem da sociedade não sendo participativa, mas fica excluída. Se, no pensamento desse movimento, o homem pode ser seu próprio deus, então qualquer parâmetro de moralidade e ética, bem como a espiritualidade, fica comprometido. É neste ponto que observamos o tempo, isto é, remindo para que a situação não se torne mesurada demais. Pois, se isso acontece, o trabalho de evangelização estará fadado ao fracasso, e o nome de Cristo fica, cada vez mais, escandalizado. Agora, se a família é fortalecida por doutrinas bíblicas e santificação, com ensinamentos cristãos, se dispondo a ficar na presença de Deus, será poderosa para vencer a ignomínia existencial humana.

Relatividade

Nunca se viu tantos lares desfeitos como atualmente! Onde surgiu este fenômeno? Tal situação leva educadores e estudiosos da área, a buscar respostas que esclareça a situação. O progresso moral, “entre aspas”, tem levado lares a submeterem-se a prisão domiciliar. O fato é que não podem sustentar a moralidade vigente de então. A relatividade das ações coloca a idéia de que, cada um, “faça o que bem entender” sem se preocupar com a convencional vidinha dos antigos... Aliás, estes são considerados os “dinossauros” de hoje, em virtude da degradação da família.

Evolução Sexual e Vícios

O lesbianismo, o homossexualismo, as drogas, o tráfico, a corrupção política, a impunidade e outras mazelas desta sociedade caótica, fazem desta geração uma geração sem referencial. Os educadores, nas instituições de ensino, desde a infância até a universidade, não conseguem explicar este fenômeno estarrecedor. Para muitos, não passa de uma transição, que terá desfecho no conhecimento da existencialidade humana. A coragem de ser da humanidade é fundamentada na ignorância da criação. Porque a consciência científica diz que o homem evoluiu dos primatas e agiam como irracionais (homens pré-históricos). Na evolução das espécies, segundo a teoria “Darwinista”, o homem veio dessa evolução nada convencional. Contudo, não há evidências de que macacos estejam evoluindo para gente, atualmente. A confusão é generalizada! Quanto mais se descobre o homem, mais fraca fica a família que aparece em ondas da tele dramaticidade como “platéia consumista”, pela libertinagem da nova moralidade que consolida somente os direitos humanos. É uma inversão da verdade, onde o inverso revela que os “bonzinhos” são maus; mas, os “mauzinhos” são os bons e têm o direito de perpetuar sua história de declínio, insensatez e vilipendiosidade...

A Mídia Como Produto De Consumo

A falta de ensino cristão nas escolas, pautado nas Escrituras, complica a vida dos adolescentes que, por causa da relativização familiar da sociedade, enfraquecida pelos divórcios e outras situações, os levam a viver uma crise existencial. Tal crise é a contumácia dos direitos humanos, que desestabiliza a sociedade nos parâmetros morais e existenciais. A família como ponto de equilíbrio, deve ser estabilizada e protegida acima de qualquer intenção política, econômica e cultural. Porém, não é o que os noticiários apresentam. As notícias são produtos de consumo como fator, preponderante, da influência para firmar o ranking das desgraças. Trata-se da realidade, que impõe aos fiéis da moral intacta, o aprisionamento da liberdade incondicional da razão e da verdade.  O fator consumista dos telespectadores desencadeia o medo que os enclausuram em suas casas, privando-os do convívio humano. Pois, a selvageria está à solta nas ruas, nas baladas, nos funk’s, nas facções banditistas, nas libertinagens iníquas dos que optaram pela vida dissoluta e pregressa.

A Humanidade Do Homem

A igreja, também, tem seus problemas como toda família estruturada tem. Mas, o que não pode acontecer é que os problemas vazem para a sociedade comum, desencadeando, mais ainda, a infâmia existencialista da humanidade. No contrário dessa corredeira, é necessária uma igreja protestante. Atuante como referencial para as insanidades pecaminosas dos humanos, demasiadamente humanos. A humanidade do homem o leva de encontro às beiras do falecimento como ser existencialista. Visto, atualmente, na fúria das ações contra a própria existência fazendo-os assassinos da própria espécie. Todavia, não podemos esquecer o homem que, no seu tempo, suportou a insanidade de seres que se consideravam “deuses”. A fim de não perder reinos efêmeros, diga-se de passagem, mataram o maior “ser” existente entre eles – Jesus Cristo. Um ser 100% divino e 100% humano. Combinação nada convencional para a existencialidade dos homens que o mataram; e matam com ações pecaminosas.

A Família De Jesus

Se Jesus não tivesse nascido em uma família estruturada, jamais seria o que foi, pois, além de ser homem 100% divino, foi uma criança; adolescente e jovem. Como todas as crianças, adolescente e todo jovem, certamente, sofreu as influências do seu tempo. Pensando assim, entendemos que a família foi o referencial em sua vida terrena. Sim, porque existe a passagem bíblica que denota tal reflexão. É o momento em que aparece a figura da mãe, que percebe a ausência do menino entre eles. Preocupada com sua ausência, ela volta pelo caminho, procurando o menino entre os viajantes que voltavam para suas casas, após o ritual no Templo. Foi numa dessas peregrinações, na adolescência de Jesus, que ele escapuliu para o Templo. Sua mãe o procurou por três dias, e o encontrou entre os doutores, no Templo... Ela, preocupada, ralhou com Jesus, questionando-o pela atitude, segundo ela, irresponsável. Jesus respondeu de acordo com os ensinamentos bíblicos que aprendera, desde cedo, no seio da família. A resposta impactou sua mãe, que conferia em seu coração, todas as coisas pertinentes ao menino.

A Missão

Jesus, como ser humano, teve motivos para ser comum entre os homens, e o foi até certo ponto. Porque em tudo foi tentado, mas não sucumbiu ao pecado. Foi tentado a não ser o Filho de Deus, foi humilhado por ser o carpinteiro... Nascera na manjedoura, fugiu com a família para o Egito a fim de não ser morto... Viveu uma vida difícil como igual aos seus. Porém, nele estava vaticinada a responsabilidade de protagonizar o papel do Cristo, o Salvador. As mazelas presenciadas, ao longo da história humana, revelam a inconstância da raça humana. A criatura nunca venceu o criador, assim como a decadência social jamais vencerá a ética, a moral e a verdade, porque “ninguém pode contra a verdade senão pela verdade”. É fato que “o mundo vai de mal a pior”, e “os homens vão enganando e sendo enganados”, porque é o princípio bíblico.

“Serão deuses?”

O engano está no coração, porque a criatura quer ser igual a Deus. Mas, não possui a retórica dos arautos divinos para profetizar contra a demanda carnal da loucura humana. A sabedoria da carne, no pecado, é postulado como inércia racional que destrói a moralidade da ética espiritual, sem deixar o homem; humano que é – criatura – não entender que a família e a igreja são a plenitude essencial da sociedade, subjugada pela graça – o favor imerecido do Senhor.  A “graça” é a extensão e profundidade do amor de Deus para com a criatura – humanos – que perderam a comunhão com o “Anfitrião celestial” pelo engano da “serpente” que, travestida de “beleza” e “astúcia”, tirou o homem da primazia na história da restauração. O homem não entendeu a razão divina, mas, tenta descobrir o significado da sua existencialidade. Porque, dentro da coragem de ser, não há lugar para sentimentos de compaixão, amor e verdade, senão somente, o mecanismo que o impulsiona a matar os semelhantes, e a própria essência da criação – Deus. O desempenho da raça humana se estrutura na consciência entre o bem e o mal. Contudo, ficou deformada pela condição, pecaminosa, de pensar que seria um “deus” no paraíso. Buscou o conhecimento na ciência do “bem” e do “mal”. O engano veio à tona quando a consciência se depara com o Criador, que a tudo contemplava e dominava. No intermédio dessa busca, a razão se associa ao pecado da desobediência, ocasionando a excomunhão do Criador da vida.

O Ciclo Da História

A família, criada com fim específico, tornou-se objeto de disputa nas gerações desde então. As mudanças foram significativas, a título de sociedade. Porque o homem passa a depender dos esforços para sobreviver em comunidade. As leis se estabelecem e dignificam sua existência. Mas, por causa da queda, a comunhão com Deus, ainda está agravada pela condição pecaminosa dessa existencialidade, unicamente, humana. Com o passar dos séculos, o progresso cultural enfatizou, cada vez mais, a essência humana. Faz com que limites sejam ultrapassados com intenções carnais. O homem decaído não se concentra (pensa) na morte. Porque para a consciência cauterizada, tal situação é de descanso do próprio enfado. Tal sentimento é, doravante, chamado de expectação de juízo. A situação, circunstancial, “pegou” o homem na “inocente” pretensão existencial que daí se desenvolveu... Desde então, famílias inteiras são dizimadas, bem como impérios (reinos e nações), desaparecem porque o Criador é, constantemente, banido do seu meio. Mas, Deus não se deixa escarnecer, ele tem se revelado como o detentor de “todo o poder”, nos céus e na terra.

Absolutos ou Relatividade

A relativização dos absolutos como: amor, moral, santidade, verdade, espiritualidade, etc., cede lugar ao pluralismo religioso (ou sincretismo) das instituições (igrejas) que surgem como fontes alimentadoras do ego, satisfazendo a carnalidade. A Nova Era trás um apelo comercial muito forte e, em decorrência disto, fontes propagadoras da liberdade humana mascaram a realidade decaída da humanidade. As apelações elevaram a conduta psicológica para além da superação do ser... O reflexo que vemos destas ideologias, exacerbadas, ao longo das civilizações é que, com tal evolução, os seres humanos se transformaram em “verdadeiros bárbaros politicamente culturais”. A elevação do nível cultural humano e as roldanas da moral apodreceram. A corda da verdade não consegue tirar, no poço da existencialidade, a água espiritual que sacia a ansiedade da alma. Então, ocorre o avanço do caos social. Como conseqüências têm famílias e igrejas, enfraquecidas e exterminadas por este confronto relativista que põe a “verdade em cheque”. Mas, qual é a verdade do relativismo? Que o homem pode ser um deus? Que a relação interagida, entre seres humanos, é efêmera e superficial? Tudo está revelado nas Escrituras há séculos, revelação que antecede as primeiras civilizações... Deus se revela através da criação! Uma criação que se mostrou enfraquecida no deserto, quando o código moral, ético e espiritual, com base nos “Dez Mandamentos” estava sendo escrito no Sinai... Na ansiedade da espera, deram Moisés como morto. E, para não ficarem sem um “deus” fizeram um com a imagem do “bezerro de ouro”. O que se deduz deste episódio é que, à semelhança dos “pagãos”, os Hebreus se auto-sugeriram a idéia de inventar um salvador próprio. Assim, a fraqueza da sociedade humana se torna contumaz e violenta. Com o desprezo ao Criador se fizeram déspotas de si mesmos. Intolerantes no conservadorismo dos costumes éticos agrediram a instituição familiar, estabelecida por Deus e, conseqüentemente, a igreja de Jesus Cristo.

Deuses Mundanos Da Solução

Como os Hebreus, os homens de hoje inventam deuses sob a forma de ícones, copiados do cepticismo vigente. A família e a igreja, no geral, copiam as mazelas do mundo, deixando entrar o “verme do pecado” que afeta o corpo social permitindo a imoralidade. A pandemia espiritualista das palavras positivas encerra o escárnio que fazem de Jesus, do evangelho e de si própria. Porque o nascimento, o crescimento e a morte, sob a queda espiritual, levam a humanidade a tornar-se réu no “Sinédrio Celestial”. O pecado é uma consciência satânica vinda do inferno e propaga, em larga escala, o morticínio de inocentes que nem chegam a nascer espiritualmente; ou dos que nascem, porém, não atinge o crescimento sadio e satisfatório. Mas, que declinam sob a violência contra a vida no antro das enfermidades adquiridas pelas DST’s, pelas drogas e homicídios, latrocínios, ciúmes, invejas, etc. A família e a igreja sofrem... Os homens se deleitam nas politicagens da corrupção moral, social e ética. Quem é o libertador do mundo? O homem? O anticristo? As convenções nacionalistas e econômicas? Não há luz no fim do túnel! Não há esperança para a humanidade, a não ser que o homem chegue ao conhecimento da verdade! Que sejam salvos de si mesmos, através do sacrifício de que Jesus, o Senhor dos senhores e Rei dos reis, o Salvador da raça humana. Portanto, a reestruturação familiar passa pelo processo da conversão espiritual; pelo conhecimento e prática da verdade, da ética, da moral e da santificação.

Salomão, Um Existencialista

O fortalecimento das instituições (família e igreja) é facilmente observável na reflexão do homem mais sábio do mundo, “Salomão”. O homem que, herdando o trono de Davi, pediu a Deus, não riquezas, nem ostentações efêmeras, mas sabedoria para entrar e sair diante do povo. E, observando a vida viu acontecimentos no mundo, tirou conclusões para uma conscientização elevada sobre a efemeridade existencial. O princípio do livro “Provérbios de Salomão” retrata, nos primeiros capítulos, a forma ética de conduta para adquirir conhecimento, prudência, sabedoria, entendimento e juízo... Porém, as palavras didáticas e reveladas vêm do tema: “O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7). Preocupado com a família e, de certa forma, visualizando o futuro da igreja, inicia suas palavras, compondo-as da seguinte forma: “Filho meu, ouve instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe” (Pv 1.8). A preocupação de Salomão, o sábio rei, revela o contraste da situação caótica atualmente, pois já, em seu tempo, havia pessoas que atormentavam a sociedade com a sedução das contrariedades – uma forma de “burlar” a lei, isto é, rompimento com o convencional. Diziam eles: “Vem conosco, espiemos o sangue, espreitemos sem razão os inocentes, traguemo-los vivos, como a sepultura, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de fazenda preciosa; encheremos as nossas casas de despojos; lançarás a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa” (Pv 1.11-14). A advertência do monarca revela que o homem tem intenções maldosas, levando outros a sofrerem os danos morais e espirituais. Ele diz: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas. Porque os pés deles correm para o mal e se apressam a derramar sangue” (Pv 1.15,16). Salomão antecedeu o seu tempo escrevendo tais palavras exortativas para a sociedade sem conhecer o futuro? A inspiração divina o capacitou para ser um canal da revelação histórica de gerações vindouras.

Família e Igreja: Secular ou Espiritual?

A família é base da sociedade, onde todos se conheciam pelos clãs, inscritos nas genealogias introdutórias que contam suas histórias biblicamente. A família não deve ser inferior socialmente porque a relativização da ética, da moral e da verdade, é idealizada por pensadores pós-modernistas, que insistem em manchar o nome desse órgão espiritual e secular. As mudanças trazem ganhos maravilhosos para a família, desde que fique intacta, não sofrendo agravos como acontece atualmente. O sábio Salomão dedica os primeiros capítulos dos Provérbios às exortações que interessam a família, principalmente, aos filhos obedientes aos pais, e conselhos que abrangem situações experimentais nos dias hodiernos em que vivemos.

A Pedra E Os Mundanistas

A igreja tem sofrido as empáfias dessa propagação de inverdades existenciais humanistas, que trazem práticas mundanas para dentro dela. Com as mudanças ocorrendo, vertiginosamente, no mundo é necessário viver as doutrinas bíblicas, para não sofrer mais as empáfias mundanistas. Porque as igrejas fecham as portas e nunca mais abrem se não tiverem um contato de comunhão com quem a estabeleceu para fazer a diferença no mundo. Jesus disse: “Sobre esta pedra edificarei minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Ora, observe que a pedra é Jesus e, como criança, adolescente e adulto, sendo Filho de Deus, nunca esqueceu a família. As mudanças ocorrem velozmente. Essa velocidade, às vezes, surpreende a igreja e a família que, despreparadas, tornam-se frágeis quanto à espiritualidade. Então, deixam sua história seguir um rumo incerto, sem planejamento eclesiástico, social, econômico, espiritual e doutrinário. O que é bom para a igreja é bom para a família que, de certa forma, influencia e recebe influência, concomitantemente. A igreja é como uma grande família de Deus, pois, o grupo formatado são aqueles que aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador. Assim, o corpo de Cristo, é formado ao longo dos ensinos pelas pregações evangelísticas e milagres que o permeiam. Não há como dissociar a igreja da família, pois, a igreja que adora ao Senhor, na beleza da sua santidade, é a igreja que possui famílias estruturadas e fortalecidas na presença do Espírito Santo. Se acontecer a dissociação, então, a igreja, gradativamente, deixa de existir como organismo vivo. A conseqüência é o que presenciamos hoje, uma sociedade réproba quanto à fé com a destituição da moral pela relativização dos absolutos divinos. Além disso, a permissividade crescente, a corrupção, a prostituição, violências, marginalidade, homicídios, suicídios, eutanásia, homofobia, pedofilia, lesbianismo, drogas, tráfico de entorpecentes... E mazelas, demasiadamente, humana e diabólica, afeta diretamente a família e a igreja.

Mudança De Comportamento 

(CONCLUSÃO)

A sociedade como um caos está pronta para ouvir o evangelho de restauração, mas, infelizmente, a igreja enfrenta muitos problemas internos. Com isso, sobra pouco tempo para a evangelização, justamente, porque há muitas famílias vivenciando a crise existencial. Perderam a identidade social e espiritual, tornando-se um “punhado de gente” sem personalidade e caráter, verdadeiramente, cristãos. Quando se chega a este ponto, é visível a fraqueza da “igreja”, formada de pessoas e a diferença exercida até então, passa a ser indiferente quanto à evolução do mundanismo. As justificativas se amontoam em palavras indefinidas e os ensinamentos ficam sem efeito moral, ético, social e, principalmente, espiritual. Cristo é escandalizado e o evangelho passa a ser declaração positivista voltado, unicamente, para o ventre, o corpo, o ego, para o homem meramente homem, sem qualquer efeito espiritual.


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