01/12/2012

DEUS, O CRIADOR...

(1 Tm 1.17)

Introdução.

Os homens e o diabo inventam falsos deuses, mas o Deus da Bíblia é único, verdadeiro e soberano. Haverá sempre aqueles que questionam: "Quem é Deus?" Muitos são ingênuos nesse questionamento e buscam entender a existência e natureza do Criador. Outros alimentam a soberba e incredulidade. Por essa razão não entendem a natureza transcendente do Soberano. Mas, áqueles que aceitam a Bíblia como fonte sagrada de inspiração e respostas à inquietações do homem, Deus é o único Ser Supremo, Criador do Universo, do homem, e de todas as coisas existentes.

Deus Existe?

Se existe, porque os questionadores se inquietam? Por que há tantas tragédias que causam sofrimentos a milhares de pessoas, inclusive a inocentes e tementes a Ele? E a injustiça, por que ela impera no mundo? Essas questões, e outras, ocupam a mente humana que procura entender quem é Deus! Mas, infelizmente, as atitudes presunçosas de negar a Deus, ou culpá-lo pelas mazelas da vida, são em primeira mão, as atitudes daqueles que não o aceitam como provedor da salvação que está em Seu Filho Jesus Cristo.

Deus Não Precisa da Lógica Humana.

A existência de Deus é um postulado. Não precisa ser demonstrado pela lógica humana. A Bíblia diz que a incredulidade é insensatez e absurdo [Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. (Sl 53.1)] O orgulho e a impiedade não deixa o homem investigar a existência de Deus, suas cogitações sempre são: "Não há Deus" (Sl 10.4).

Deus é a lógica do Universo.

Deus é a lógica do Universo, sem Ele nada poderia existir. Se o mundo (cosmo) é uma realidade e, como criaturas, somos testemunhas, então Deus existe. O equilibrio permeia toda a criação que pressupõem a existência de um Criador. A mente humana, falível e limitada, jamais irá provar a existência de Deus longe da fé (Hb 11.3). Deus é Espírito (Jo 4.24). Há na criação evidências da existência de Deus. Na sua infinita bondade, vem se revelando às criaturas de diversas maneiras. Pode ser que sejam necessárias provas para a mente humana, mas o homem espiritual, pela fé, está convicto daquilo que não vê (Hb 11.1). "A fé é o firme fundamento..."

Limitação Humana.

A natureza pecaminosa e decaída do homem, que é natural, jamais alcançará a mente divina. A infinitude de Deus é incompreensível à mente humana. Veja como Zofar inquriu a Jó: "Porventura, alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso?" (Jó 11.7). Isaías falou ao povo: "A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que o comparareis?" (Is 40.18). O homem pode até conhecer a Deus através do estágio natural, mas de modo limitado, pois o finito não pode coadunar com o infinito (Sl 19.1; Is 40.28; Rm 1.19-21). Mas, Deus, na sua eterna bondade, revela-se ao homem através de Jesus Cristo (Jo 1.18; 17.3).

O Homem Natural Não Compreende as Coisas de Deus.

O pecado dificulta a crençla em Deus. A Bíblia esclarece: "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1 Co 2.14; Sl 10.4). Mas, a existência de Deus independe da crença dos homens. O néscio, na sua ignorância ou soberba, diz: "Não há Deus", todavia, "os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos" (Sl 19.1).

A Diferença Entre Deus e os Falsos Deuses.

De acordo com a Bíblia, Deus criou todas as coisas (Gn 1.1). Porém, os falsos deuses foram inventados pela imaginação humana. O Velho Testamento apresenta uma variedade de falsos deuses. Alguns, inclusive, têm caráter demoníaco, como: Baal; Moloque e Aserá. Na Babilônia, Marduk era considerado o deus dos deuses. Segundo a história, ele matou a Tiamat, deusa das águas profundas, e dividiu-a em duas partes, criando o céu e a terra. Mas, as Escrituras Sagradas ensina: "Só tu és Senhor; tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo queanto neles há; e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora" (Ne 9.6).

Deus é Eterno.

Na Bíblia temos várias referências à eternidade de Deus. "O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos..." (Dt 33.27; Is 40.28); "Mas o Senhor Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno" (Jr 10.10). Os deuses falsos são mortais. Na mitologia grega, a deusa Perséfone morria a cada ano. As folhas secas do outono representavam o seu fim. No inverno, os deuses morriam, e ressurgiam na primavera.

Deus é Santo.

Na mitologia, os deuses se nivelam às baixezas de seus seguidores. Os rituais dedicados a eles são cultos aos demônios, movidos por orgias sexuais, drogas alucinógenas e sacrifícios humanos (1 Co 10.14-21). "Porque eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo" (Lv 11.44; Jó 34.10; Sl 99.9; Ap 4.8).

Deus é o Supremo Juiz do Universo.

Ele tem suas leis, mandamentos, estatutos e juízos. "Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará" (Is 33.22). Ele é o "Juiz de toda a terra" (Gn 18.25; Sl 75.7). Juízo e justiça são a base do trono do Eterno (Sl 89.14). Ninguém escapará ao juízo de Deus: "porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos" (At 17.31).

Deus é o Salvador (Gn 32.30; Sl 7.10).

No Salmo 115. 1-8, vemos claramente a diferença entre o Deus da Bíblia e os falsos deuses, obras "das mãos de homens". Na Índia há milhões de deuses! O rio, a vaca e até o rato, são considerados divinos (Rm 1.23). São falsos deuses que não têm poder para salvar o homem de seus pecados, garantindo-lhe vida eterna. No Brasil, o sincretismo religioso vem transformando o país em um santuário de falsos deuses. Todas essas manifestações fazem parte de um elaborado plano do maligno para afastar as pessoas de Verdadeiro Deus, o Deus da Bíblia (2 Co 4.4).

Nota: Somente através das Escrituras podemos conhecer a diferença entre o Deus da Bíblia e os falsos deuses.

Deuses Que Não São da Bíblia.

O deus do Teísmo Aberto.

O deus do Teísmo aberto está inserido numa doutrina herética e capciosa que, a despeito de considerar-se teológica, é uma violação à verdadeira interpretação bíblica. Seus adeptos afirmam as seguintes heresias: "Deus não é soberano"; "Deus não é onisciente"; "Deus se arrisca"; "Deus é falho"; "Deus é mutável", e outros abomináveis absurdos. Para refutá-los basta ler: (Dt 18.13; Sl 139.1-18; Is 43.13; 46.9,10; Mt 5.48; Hb 4.13; Tg 1.17).

O deus da Nova Era.

É um movimento que mistura as idéias extraídas das seitas orientais como: judaísmo, cristianismo e ocultismo. Uma das principais finalidades é confundir a mente das pessoas para que não se aproximem do Deus da Bíblia. Através do misticismo como: tarôs, pirâmides, cartas, búzios, e da crença em bruxas, duendes, fadas e outros seres inventados pela mente humana, procuram confundir os homens quanto ao conhecimento do Verdadeiro Deus.

Nota: O diabo usa seus ardis através do Teísmo Aberto e da Nova Era para que o homem não reconheça que o Deus da Bíblia é o Verdadeiro.

Conclusão.

A única conclusão possível quanto à existência de Deus é que a Bíblia revela um Criador eterno, imutável, onipotente, onisciente, onipresente, infalível, absoluto e soberano. É o Senhor do Universo que "amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele" (Jo 3.16,17).



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