“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.13-16).
A relevância do cristão no mundo se dá quando ele compreende o exemplo expressivo, que Jesus deu em relação ao sal e luz. Ninguém prescinde do uso do sal ou da luz, sob pena de empobrecer a qualidade de vida. A importância de reconhecer os valores espirituais implicados nestes símbolos dá a relevância no ambiente em que vivemos.
Jesus fazia compreensíveis seus ensinos usando símbolos comuns ao contexto dos ouvintes (Mt 18.11-13). Ele trata da relevância cristã aludindo ao sal, inicialmente, utilizado por toda sociedade (Ed 7.21,22; Mc 9.50; Cl 4.6). As formas de uso eram variadas, mas a que se destaca era o de uso comercial. Tanto que o termo salário deriva do latim salarium, que significa “dinheiro de sal”, era a parte de pagamento dos soldados romanos. O Senhor contextualiza sua mensagem usando esse símbolo comum aos discípulos para que compreendessem a importância de sua vida e retidão em meio à sociedade corrupta.
Além do valor nutritivo do sal, de servir como tempero e dar sabor aos alimentos têm que considerar o seu valor medicinal (Jó 6.6). O consumo em excesso traz prejuízos ao organismo e a abstenção absoluta e continuada danifica a saúde. Por isso que o crente não só tem que tornar suas ações espiritualmente temperadas, mas também exercer o papel restaurador entre os doentes (Is 61.1; Lm 1.16).
O que mais se destaca na propriedade do sal é o seu poder de preservação. Este é um dos recursos mais antigos usado para evitar a deterioração dos alimentos perecíveis, de modo que podiam ser ingeridos a qualquer tempo, sem que houvesse perda dos valores nutricionais. O mundo só não está pior por que as ações do crente, submisso ao Espírito Santo, contribuem como sal, para evitar a sua deterioração (2 Ts 2.1-8).
A relevância da luz, outro símbolo de impacto empregado por Jesus. As lições extraídas são: a) a escuridão jamais prevalecerá sobre a luz; b) a ausência absoluta de luz permite que escuridão prevaleça... Nada fica visível aos olhos humanos. Por isso a afirmação do Mestre: “Vós sois a luz do mundo” (v. 14). Ou seja, o meio de os homens conhecerem a verdade divina é através do testemunho de cada crente.
Pela própria natureza a luz tem visibilidade. Os faróis construídos na orla marítima são a verdade sobre esse fato. Os navios, mesmo à distância, podem contemplá-los, e são capazes de se posicionarem a fim de evitar possíveis acidentes entre as rochas... Jesus disse que não se põe a candeia debaixo do alqueire (v. 15). Isto quer dizer que, onde estiver o crente, a visibilidade de sua fé tem o efeito de atrair outros a Cristo, o porto da salvação.
Por estarmos acostumados à luz, muitas vezes, não a compreendemos como algo essencial à vida. Só quando ela desaparece é damos conta da sua real importância. Plantas sobrevivem porque metabolizam substâncias orgânicas através da energia solar. Na verdade, a Terra depende da energia do sol para sobreviver. Significa que só a presença de Cristo – o sol da justiça – é capaz de colocar ordem no mundo e permite que os crentes reflitam essa luz para trazer vida aos que os cercam (Jo 8.12).
A relevância desses dois ricos símbolos nos faz entender que o testemunho cristão, de uma vida transformada, reta, justa e altruísta deve ser notado por toda a sociedade. Como o sal e a luz são encontrados e percebidos desde a choupana até nos esplendorosos palácios, o crente salvo deve ter uma presença ativa e marcante que faça a diferença no mundo e demonstre a excelência do evangelho, que é poder de Deus e salvação para todo o que crê.
A importância desses dois símbolos é notada pelos efeitos que exercem. Se o sal for insípido, perde o seu valor (v. 13). Se a luz estiver apagada ou escondida, não iluminará o ambiente (v. 14). Daí há três áreas gerais da relevância cristã.
A) Comportamento. Quando o comportamento não condiz com o que se fala, não adianta eloqüência e verbosidade. A falta de lisura e nitidez nas ações leva à perda da credibilidade.
B) Compromisso. Existe, por aí, um evangelho fácil e descomprometido com Deus, com sua Palavra e com a igreja, onde práticas ritualistas andam de mãos dadas com a superficialidade da fé e ao mesmo tempo a visão materialista toma o lugar da renúncia exigida por Cristo e vista nas bem-aventuranças (Mt 5.1-12; 26.2426). O compromisso, todavia, como princípios do Reino, implicam toda a relevância do crente no mundo.
C) Serviço. A relevância cristã inclui também o serviço. Em Atos há três palavras gregas que se relacionam com a relevância: Martiria, disposição de dar a vida pela causa do evangelho; Koinonia, aspectos definidos que envolvem a comunhão entre irmãos e; Diaconia, que expressa à dimensão profunda do serviço que os salvos dedicam ao próximo. Servir é decorrência natural quando se experimenta a martiria e a koinonia.
O objetivo dessa relevância cristã é motivar o testemunho na sociedade. Ela não é um fim em si mesmo, visa entre outras coisas, mostrar a igreja como um povo de Deus, ocasionando o próprio testemunho. Jesus deixa claro que a luz resplandecente permite às boas obras serem vistas pelos homens (v. 16). Não há erro em mostrar as ações da igreja na sociedade desde que não seja para autoglorificação. Mas, mostrar sua relevância como organismo espiritual atuante para o bem comum, buscando a salvação das almas (At 9.36-42).
Outra característica da relevância cristã é mostrar que a fé tem perpétuo compromisso com as obras. Tiago se ajusta a Paulo quando afirmam que as obras resultam da fé (Tg 2.14-26). Esta passagem o termo contextualiza a solidariedade ao próximo. A legitimidade da fé é dimensionada quando a igreja movida pelo Espírito Santo se torna solidária no sentido de diminuir o sofrimento humano.
A relevância dos crentes, como sal da terra e luz do mundo tem como finalidade glorificar a Deus (v. 16). Quando o perdido pecador se converte, mediante o labor da igreja, Deus é exaltado em sua glória, pois se trata do resgate de sua imagem em vidas antes corrompidas pelo pecado.
O sal e a luz são relevantes por suas propriedades particulares, e pelo efeito que exercem. Sem eles não haveria qualidade de vida. Cada cristão deve ser relevante, brilhando o máximo por Jesus e primar pela excelência espiritual. A relevância do cristão realça a distinção entre o crente e o mundo. Todos devem perceber que ser crente é muito mai do que freqüentar a igreja. Ser cristão relevante é demonstrar o amor ao próximo na mesma medida de Cristo (Jo 13.34).
A relevância do cristão no mundo se dá quando ele compreende o exemplo expressivo, que Jesus deu em relação ao sal e luz. Ninguém prescinde do uso do sal ou da luz, sob pena de empobrecer a qualidade de vida. A importância de reconhecer os valores espirituais implicados nestes símbolos dá a relevância no ambiente em que vivemos.
Jesus fazia compreensíveis seus ensinos usando símbolos comuns ao contexto dos ouvintes (Mt 18.11-13). Ele trata da relevância cristã aludindo ao sal, inicialmente, utilizado por toda sociedade (Ed 7.21,22; Mc 9.50; Cl 4.6). As formas de uso eram variadas, mas a que se destaca era o de uso comercial. Tanto que o termo salário deriva do latim salarium, que significa “dinheiro de sal”, era a parte de pagamento dos soldados romanos. O Senhor contextualiza sua mensagem usando esse símbolo comum aos discípulos para que compreendessem a importância de sua vida e retidão em meio à sociedade corrupta.
Além do valor nutritivo do sal, de servir como tempero e dar sabor aos alimentos têm que considerar o seu valor medicinal (Jó 6.6). O consumo em excesso traz prejuízos ao organismo e a abstenção absoluta e continuada danifica a saúde. Por isso que o crente não só tem que tornar suas ações espiritualmente temperadas, mas também exercer o papel restaurador entre os doentes (Is 61.1; Lm 1.16).
O que mais se destaca na propriedade do sal é o seu poder de preservação. Este é um dos recursos mais antigos usado para evitar a deterioração dos alimentos perecíveis, de modo que podiam ser ingeridos a qualquer tempo, sem que houvesse perda dos valores nutricionais. O mundo só não está pior por que as ações do crente, submisso ao Espírito Santo, contribuem como sal, para evitar a sua deterioração (2 Ts 2.1-8).
A relevância da luz, outro símbolo de impacto empregado por Jesus. As lições extraídas são: a) a escuridão jamais prevalecerá sobre a luz; b) a ausência absoluta de luz permite que escuridão prevaleça... Nada fica visível aos olhos humanos. Por isso a afirmação do Mestre: “Vós sois a luz do mundo” (v. 14). Ou seja, o meio de os homens conhecerem a verdade divina é através do testemunho de cada crente.
Pela própria natureza a luz tem visibilidade. Os faróis construídos na orla marítima são a verdade sobre esse fato. Os navios, mesmo à distância, podem contemplá-los, e são capazes de se posicionarem a fim de evitar possíveis acidentes entre as rochas... Jesus disse que não se põe a candeia debaixo do alqueire (v. 15). Isto quer dizer que, onde estiver o crente, a visibilidade de sua fé tem o efeito de atrair outros a Cristo, o porto da salvação.
Por estarmos acostumados à luz, muitas vezes, não a compreendemos como algo essencial à vida. Só quando ela desaparece é damos conta da sua real importância. Plantas sobrevivem porque metabolizam substâncias orgânicas através da energia solar. Na verdade, a Terra depende da energia do sol para sobreviver. Significa que só a presença de Cristo – o sol da justiça – é capaz de colocar ordem no mundo e permite que os crentes reflitam essa luz para trazer vida aos que os cercam (Jo 8.12).
A relevância desses dois ricos símbolos nos faz entender que o testemunho cristão, de uma vida transformada, reta, justa e altruísta deve ser notado por toda a sociedade. Como o sal e a luz são encontrados e percebidos desde a choupana até nos esplendorosos palácios, o crente salvo deve ter uma presença ativa e marcante que faça a diferença no mundo e demonstre a excelência do evangelho, que é poder de Deus e salvação para todo o que crê.
A importância desses dois símbolos é notada pelos efeitos que exercem. Se o sal for insípido, perde o seu valor (v. 13). Se a luz estiver apagada ou escondida, não iluminará o ambiente (v. 14). Daí há três áreas gerais da relevância cristã.
A) Comportamento. Quando o comportamento não condiz com o que se fala, não adianta eloqüência e verbosidade. A falta de lisura e nitidez nas ações leva à perda da credibilidade.
B) Compromisso. Existe, por aí, um evangelho fácil e descomprometido com Deus, com sua Palavra e com a igreja, onde práticas ritualistas andam de mãos dadas com a superficialidade da fé e ao mesmo tempo a visão materialista toma o lugar da renúncia exigida por Cristo e vista nas bem-aventuranças (Mt 5.1-12; 26.2426). O compromisso, todavia, como princípios do Reino, implicam toda a relevância do crente no mundo.
C) Serviço. A relevância cristã inclui também o serviço. Em Atos há três palavras gregas que se relacionam com a relevância: Martiria, disposição de dar a vida pela causa do evangelho; Koinonia, aspectos definidos que envolvem a comunhão entre irmãos e; Diaconia, que expressa à dimensão profunda do serviço que os salvos dedicam ao próximo. Servir é decorrência natural quando se experimenta a martiria e a koinonia.
O objetivo dessa relevância cristã é motivar o testemunho na sociedade. Ela não é um fim em si mesmo, visa entre outras coisas, mostrar a igreja como um povo de Deus, ocasionando o próprio testemunho. Jesus deixa claro que a luz resplandecente permite às boas obras serem vistas pelos homens (v. 16). Não há erro em mostrar as ações da igreja na sociedade desde que não seja para autoglorificação. Mas, mostrar sua relevância como organismo espiritual atuante para o bem comum, buscando a salvação das almas (At 9.36-42).
Outra característica da relevância cristã é mostrar que a fé tem perpétuo compromisso com as obras. Tiago se ajusta a Paulo quando afirmam que as obras resultam da fé (Tg 2.14-26). Esta passagem o termo contextualiza a solidariedade ao próximo. A legitimidade da fé é dimensionada quando a igreja movida pelo Espírito Santo se torna solidária no sentido de diminuir o sofrimento humano.
A relevância dos crentes, como sal da terra e luz do mundo tem como finalidade glorificar a Deus (v. 16). Quando o perdido pecador se converte, mediante o labor da igreja, Deus é exaltado em sua glória, pois se trata do resgate de sua imagem em vidas antes corrompidas pelo pecado.
O sal e a luz são relevantes por suas propriedades particulares, e pelo efeito que exercem. Sem eles não haveria qualidade de vida. Cada cristão deve ser relevante, brilhando o máximo por Jesus e primar pela excelência espiritual. A relevância do cristão realça a distinção entre o crente e o mundo. Todos devem perceber que ser crente é muito mai do que freqüentar a igreja. Ser cristão relevante é demonstrar o amor ao próximo na mesma medida de Cristo (Jo 13.34).
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