“Deus sussurra em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas grita em nosso sofrimento” (C. S. Lewis).
“Dificilmente Deus usará um homem que não tenha ferido profundamente” (A. W. Tozer)
A realidade dos sofrimentos nos faz crescer. “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei o quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.15,16). Não podemos perder o foco dessas palavras, pois o escolhido para pregar o evangelho aos homens é o elemento principal na “perseguição espiritual”.
Portanto, não devemos nos omitir a responsabilidade usando a “síndrome de Adão”, pois a perseguição é fato declarado pelo próprio Senhor. Então, de quem é a culpa quando vêm as perseguições? Das Evas que se tornam “bodes expiatórios”? Não! É da insubordinação quanto aos ensinos de Jesus, que formam as justificativas do tipo: “... Foi à mulher que tu me destes” ou “... Eu não sabia que a situação estava neste ponto”! Ou ainda, “... Foi fulano ou sicrano...” – esta é a síndrome de Adão.
Todos procuram um culpado, mas e Jesus? O inocente que deu a vida na cruz para a redenção do mundo. O que dizer sobre isto? Ninguém admite a culpa até que seja “desmascarado” diante da situação. Foi o que aconteceu com Adão, que diante de Deus teve coragem de culpar à mulher que lhe era adjutora. Muito cômodo por sinal, e assim agem muitos hoje. Não tem escrúpulos e não pensam duas vezes para culpar, alegando inocência, àqueles que são manipuláveis.
“O ser humano não tendo conseguido curar a morte, a miséria e a ignorância, lembraram-se, para ser felizes, de não pensar nisso tudo” (Blaise Pascal).
Em Gênesis observamos que Deus criou o jardim do Éden para que o homem vivesse bem. Foi exigida apenas a obediência ao Criador. Todavia, seria decisão pessoal e voluntária. O homem rejeitou as condições para uma vida de bênçãos, e as conseqüências foram lamentáveis. Por essa rejeição foi introduzido no mundo, a morte, o sofrimento, e foram estabelecidas as dúvidas e incertezas. O diálogo revela a conseqüência do pecado e a certeza do juízo. As palavras do casal prenunciam a síndrome que caracteriza o homem em todas as épocas.
A síndrome é manifestada pela nudez espiritual exposta pela aproximação do Senhor diante dos homens. A santidade de Deus revela a condição de pecado, e com isso, o homem não consegue olhar para si mesmo e assumir seus erros. Transfere a culpa para os “bodes expiatórios”. O homem foge da presença de Deus, e, até ouve a sua voz, mas não ousa encará-lo...
Os sintomas da síndrome, expostos no diálogo entre Deus e o homem, são visíveis em nossos dias: Sempre haverá um culpado pelos erros, e sempre fugiremos. Segundo Pascal “o ser humano não tendo conseguido curar a morte, a miséria e a ignorância, lembraram-se, para ser felizes, de não pensar nisso tudo”. Já a contextualização de Huxley vê a vida como uma eterna alegria, com a maximização do prazer, do sexo livre e descomprometido sob a constante fuga da morte, do sofrimento e do medo, entre outras mazelas. Portanto, os homens seriam “fabricados” de acordo com a necessidade – desde a intelectualidade até os serviçais (ignorantes). Quase todas as mulheres seriam esterilizadas, e o “produto” defeituoso descartado, pois, não há espaço para o amor e a misericórdia, – só o sucesso e a alegria importam.
Quem sabe o escritor e os intelectuais da época, avessos à influência do pensamento judaico-cristão na cultura ocidental, não imaginavam que essa visão degradante e individualista seria a realidade do pensamento da pós-modernidade.
A realidade dos sofrimentos nos faz crescer. “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei o quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.15,16). Não podemos perder o foco dessas palavras, pois o escolhido para pregar o evangelho aos homens é o elemento principal na “perseguição espiritual”.
Portanto, não devemos nos omitir a responsabilidade usando a “síndrome de Adão”, pois a perseguição é fato declarado pelo próprio Senhor. Então, de quem é a culpa quando vêm as perseguições? Das Evas que se tornam “bodes expiatórios”? Não! É da insubordinação quanto aos ensinos de Jesus, que formam as justificativas do tipo: “... Foi à mulher que tu me destes” ou “... Eu não sabia que a situação estava neste ponto”! Ou ainda, “... Foi fulano ou sicrano...” – esta é a síndrome de Adão.
Todos procuram um culpado, mas e Jesus? O inocente que deu a vida na cruz para a redenção do mundo. O que dizer sobre isto? Ninguém admite a culpa até que seja “desmascarado” diante da situação. Foi o que aconteceu com Adão, que diante de Deus teve coragem de culpar à mulher que lhe era adjutora. Muito cômodo por sinal, e assim agem muitos hoje. Não tem escrúpulos e não pensam duas vezes para culpar, alegando inocência, àqueles que são manipuláveis.
“O ser humano não tendo conseguido curar a morte, a miséria e a ignorância, lembraram-se, para ser felizes, de não pensar nisso tudo” (Blaise Pascal).
Em Gênesis observamos que Deus criou o jardim do Éden para que o homem vivesse bem. Foi exigida apenas a obediência ao Criador. Todavia, seria decisão pessoal e voluntária. O homem rejeitou as condições para uma vida de bênçãos, e as conseqüências foram lamentáveis. Por essa rejeição foi introduzido no mundo, a morte, o sofrimento, e foram estabelecidas as dúvidas e incertezas. O diálogo revela a conseqüência do pecado e a certeza do juízo. As palavras do casal prenunciam a síndrome que caracteriza o homem em todas as épocas.
A síndrome é manifestada pela nudez espiritual exposta pela aproximação do Senhor diante dos homens. A santidade de Deus revela a condição de pecado, e com isso, o homem não consegue olhar para si mesmo e assumir seus erros. Transfere a culpa para os “bodes expiatórios”. O homem foge da presença de Deus, e, até ouve a sua voz, mas não ousa encará-lo...
Os sintomas da síndrome, expostos no diálogo entre Deus e o homem, são visíveis em nossos dias: Sempre haverá um culpado pelos erros, e sempre fugiremos. Segundo Pascal “o ser humano não tendo conseguido curar a morte, a miséria e a ignorância, lembraram-se, para ser felizes, de não pensar nisso tudo”. Já a contextualização de Huxley vê a vida como uma eterna alegria, com a maximização do prazer, do sexo livre e descomprometido sob a constante fuga da morte, do sofrimento e do medo, entre outras mazelas. Portanto, os homens seriam “fabricados” de acordo com a necessidade – desde a intelectualidade até os serviçais (ignorantes). Quase todas as mulheres seriam esterilizadas, e o “produto” defeituoso descartado, pois, não há espaço para o amor e a misericórdia, – só o sucesso e a alegria importam.
Quem sabe o escritor e os intelectuais da época, avessos à influência do pensamento judaico-cristão na cultura ocidental, não imaginavam que essa visão degradante e individualista seria a realidade do pensamento da pós-modernidade.
As palavras do poema “Perdigueiro do Céu” refletem o pensamento:
Eu fugia dele noite e dia,
Fugi durante o passar dos anos,
Fugi dele nos labirintos dos caminhos de minha própria mente.
No meio das lágrimas eu me escondia dele,
E em meio aos risos fugazes das esperanças passadas
Eu acelerava (Tompson).
A consciência do erro é inerente ao ser humano de forma que Paulo, em sua carta aos Romanos, disse: “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (indesculpáveis). Essas palavras revelam que o pecado é a recusa do homem por reconhecer a verdade que ele sabe acerca de Deus. Verdade revelada também pela natureza, sendo perceptível à humanidade, daí serem indesculpáveis.
Paulo afirma: “Portanto, és inescusável quando julgas ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo”. Apesar da consciência do juízo, o ser humano não consegue viver de acordo com os padrões divinos. Sequer consegue viver sob os padrões estabelecidos por ele mesmo. Tais questões, intimamente ligadas ao homem, levam a grandes questionamentos sobre o significado da vida, e revelam a necessidade premente que o ser humano tem de Deus. Sobre o assunto, as palavras reflexivas de um escritor indiano, declaram: “Quando eu falo sobre propósito e significado, não me refiro apenas a um sentimento de paz existencial. Refiro-me a uma direção na vida que sustenta a razão e a emoção”.
A humanidade precisa ouvir Deus falar, pois, o hedonismo tem causado um efeito anestésico na alma dos seres humanos. Neste aspecto podemos entender a expressão: “Deus sussurra e fala à consciência através do prazer, mas grita-lhe por meio da dor: a dor é o seu megafone para despertar um mundo adormecido” (C. S. Lewis). Talvez, esta seja a razão pelas quais muitos têm experimentado alguma dor e, mesmo assim, não notam que Deus está querendo falar-lhes.
A resposta pode ser encontrada no mesmo lugar onde os sintomas foram gerados – no Éden! Ali ficou claro que o homem não pode se esconder para sempre, ao mesmo tempo a humanidade ganha oportunidade de reconciliação através de Jesus, a “semente da mulher” que esmagaria a cabeça da serpente. Somente pela comunhão com Deus o homem alcançará a liberdade. No anseio de reafirmar a necessidade de Jesus temos a seguinte declaração:
“O caráter de Jesus não foi somente o mais elevado padrão de virtude, mas também o mais forte incentivo em sua prática, e exerceu uma influência tão profunda que podemos dizer com verdade, que o simples registro de três anos de atividade fez mais em prol da regeneração e da suavização da humanidade do que todas as reflexões dos filósofos e todas as exortações dos moralistas” (W. E. H. Lecky, citado por Ravi Zacharias).
Diante disso, é possível concluir citando Santo Agostinho: “Tu nos fizeste para ti, e nossos corações não acham paz até que descansem em ti”. Portanto, não cabe ao homem se autojustificar perante o semelhante, acusando-o de ser culpado quando a coragem da existência requer que tenhamos “paz com todos”, se possível. O desvencilhar dessa síndrome é possível quando reconhecemos que Jesus Cristo nos dá vitória em todos os eventos que nos cercam. O testemunho de fidelidade não é reflexo da consciência meramente comercial, onde o nome de Cristo é o produto da disputa. A sociedade cobra, com propriedade, acertos ilibados de homens que Deus chamou para realizar a sua obra, que é a pregação do “evangelho genuíno” para salvação e restauração da humanidade.
Eu fugia dele noite e dia,
Fugi durante o passar dos anos,
Fugi dele nos labirintos dos caminhos de minha própria mente.
No meio das lágrimas eu me escondia dele,
E em meio aos risos fugazes das esperanças passadas
Eu acelerava (Tompson).
A consciência do erro é inerente ao ser humano de forma que Paulo, em sua carta aos Romanos, disse: “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (indesculpáveis). Essas palavras revelam que o pecado é a recusa do homem por reconhecer a verdade que ele sabe acerca de Deus. Verdade revelada também pela natureza, sendo perceptível à humanidade, daí serem indesculpáveis.
Paulo afirma: “Portanto, és inescusável quando julgas ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo”. Apesar da consciência do juízo, o ser humano não consegue viver de acordo com os padrões divinos. Sequer consegue viver sob os padrões estabelecidos por ele mesmo. Tais questões, intimamente ligadas ao homem, levam a grandes questionamentos sobre o significado da vida, e revelam a necessidade premente que o ser humano tem de Deus. Sobre o assunto, as palavras reflexivas de um escritor indiano, declaram: “Quando eu falo sobre propósito e significado, não me refiro apenas a um sentimento de paz existencial. Refiro-me a uma direção na vida que sustenta a razão e a emoção”.
A humanidade precisa ouvir Deus falar, pois, o hedonismo tem causado um efeito anestésico na alma dos seres humanos. Neste aspecto podemos entender a expressão: “Deus sussurra e fala à consciência através do prazer, mas grita-lhe por meio da dor: a dor é o seu megafone para despertar um mundo adormecido” (C. S. Lewis). Talvez, esta seja a razão pelas quais muitos têm experimentado alguma dor e, mesmo assim, não notam que Deus está querendo falar-lhes.
A resposta pode ser encontrada no mesmo lugar onde os sintomas foram gerados – no Éden! Ali ficou claro que o homem não pode se esconder para sempre, ao mesmo tempo a humanidade ganha oportunidade de reconciliação através de Jesus, a “semente da mulher” que esmagaria a cabeça da serpente. Somente pela comunhão com Deus o homem alcançará a liberdade. No anseio de reafirmar a necessidade de Jesus temos a seguinte declaração:
“O caráter de Jesus não foi somente o mais elevado padrão de virtude, mas também o mais forte incentivo em sua prática, e exerceu uma influência tão profunda que podemos dizer com verdade, que o simples registro de três anos de atividade fez mais em prol da regeneração e da suavização da humanidade do que todas as reflexões dos filósofos e todas as exortações dos moralistas” (W. E. H. Lecky, citado por Ravi Zacharias).
Diante disso, é possível concluir citando Santo Agostinho: “Tu nos fizeste para ti, e nossos corações não acham paz até que descansem em ti”. Portanto, não cabe ao homem se autojustificar perante o semelhante, acusando-o de ser culpado quando a coragem da existência requer que tenhamos “paz com todos”, se possível. O desvencilhar dessa síndrome é possível quando reconhecemos que Jesus Cristo nos dá vitória em todos os eventos que nos cercam. O testemunho de fidelidade não é reflexo da consciência meramente comercial, onde o nome de Cristo é o produto da disputa. A sociedade cobra, com propriedade, acertos ilibados de homens que Deus chamou para realizar a sua obra, que é a pregação do “evangelho genuíno” para salvação e restauração da humanidade.
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