08/04/2013

O CASAMENTO BÍBLICO

Lição 2
14 de Abril de 2013
Texto Áureo
"Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-a à sua mulher, e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24).
Verdade Prática
O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de uma mulher: monogâmico e heterossexual.
Leitura Bíblica Em Classe
Gênesis 1.27,31; 2.18,20-24

Introdução.
A Igreja de Jesus Cristo, como coluna e firmeza da verdade deve trabalhar em favor da família, defendendo o casamento monogâmico e heterossexual. Assim observamos que, em muitas Igrejas o crescente número de divórcios e adultérios entre os crentes é absurdo, fazendo com que a fé de alguns desfaleça levando-os à desviarem-se dos caminhos do Senhor.

As Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos "à imagem e semelhança de Deus" (Gn 1.27). Após Deus formar o homem (Gn 2.7), formou também a mulher (v. 22). Essa foi a segunda grande decisão divina no tocante à existência da humanidade. Deus, ao unir o homem e a mulher, instituiu o casamento, não somente para perpetuar a raça humana, mas para a formação do casal e de toda a família.

Cabalmente, a família tem sido agredida em toda a sua extensão levando-a ao flagelo da marginalidade. Uma vez que o casamento, enquanto instituição divina, estiver à mercê da mídia que, a título de entretenimento, inova as tendências comportamentais, influencia o enfraquecimento da família. Sempre é colocado, com sutileza, as tendências que levam as pessoas a formarem opiniões distorcidas quanto ao lar monogâmico. Via de regra, o ibope precisa de altos índices de audiência. Então, como inovação, a fim de prender a atenção do telespectador, coloca-se o chamado "triangulo amoroso". Tal triangulo envolve: Adultérios, Traições e toda sorte de promiscuidade. Isso quando não é colocado as tendências libidinosas do homossexualismo e do lesbianismo, sempre com a intenção de distorcer, ainda mais, o comportamento moral, ético e espiritual da monogamia do casamento entre "homem" (heterossexual) e "mulher" (heterossexual). 

O Princípio Da Monogamia
1 - Monogamia X Bigamia.
Ora, se o casamento é uma instituição divina, então porque a perseguição contra a família. Já que, em se tratando de casamento monogâmico, temos a formação do lar que, como consequência forma toda uma sociedade. Uma vez a família é desestruturada a sociedade sofre suas mazelas danosas. Monogamia é a junção de dois vocábulos gregos: "monos" (único) e "gamós" (casamento), o que significa a união de um único homem para um única mulher.

"Desde o princípio (Gênesis) temos a monogamia como modelo arquitetado por Deus para o casamento e a formação da família (Gn 2.24). Porém, o primeiro registro da bigamia está em Gênesis. Lameque, por razões não explicadas, teve mais de uma esposa (Gn 4.19) Mais tarde, Esaú desobedeceu a Deus e casou-se com duas mulheres hetéias (Gn 26.34,35). Em 1 Samuel temos o caso de Elcana que tinha duas mulheres. O resultado não poderia ser outro - invejas, intrigas e brigas" (1 Sm 1.4-8).

Não é possível ter um envolvimento matrimonial com mais de uma pessoa ou com pessoa do mesmo sexo, como querem fazer crer os que são contra a família monogâmica, alegando ser ultrapassado esse estilo de vida moral. A "bigamia" se opõe ao estilo monogâmico instituído por Deus. A realidade, dessa instituição divina arquitetada por Deus, está no fato de Ele ter criado um homem (heterossexual) e uma mulher (heterossexual). Se houvesse um distúrbio na idéia de Deus quanto ao casamento, talvez Ele tivesse criado duas mulheres para o homem ou, quem sabe, dois homens para uma mulher. Quem sabe, ainda, Deus tivesse criado dois homens ao invés de criar um casal, ou duas mulheres?

Não há como fugir da realidade dessa instituição familiar através do casamento monogâmico. Ainda que instrumentos maléficos sejam utilizados para destruir o casamento, haverá sempre o sonho de se casar, tanto por parte das mulheres quanto da parte dos homens, todos querem constituir uma família através do casamento monogâmico.

2 - A Poligamia Torna-se Comum.
Na história de Abraão vemos uma situação que o deixou em apuros. "Ele incorreu nesse grave erro. Influenciado por Sara, sua mulher, que era estéril, o pai da fé uniu-se a Agar, escrava da sua esposa. Aconteceu o concubinato na família de Abraão (Gn 16), e desse acontecimento nasceu Ismael, o fruto dessa relação. Posteriormente, transtornos familiares, históricos e espirituais foram inevitáveis naquele clã. Mas, em Isaque vemos outra atitude que revelou-se a mais adequada dentro dos padrões divinos. Casou-se aos 40 anos com uma esposa escolhida por seu pai, e preferiu viver um casamento monogâmico, honrando Rebeca, sua esposa e, principalmente, honrando ao Senhor".

O transtorno da poligamia é visível ao longo das Sagradas Escrituras. Todas as vezes que servos de Deus incorreram nesse ato, ficaram cicatrizes na família, corroborando assim a grande verdade de que Deus arquitetou o casamento monogâmico e instituiu a família. Contrário a isso, veremos apenas o enfraquecimento dessa instituição divina. Portanto, é hora de a Igreja despertar do sono da indolência e hastear o estandarte da família através da "educação cristã" nos lares. A Igreja não deve aceitar, por mais justificável que seja, o divórcio e muito menos aceitar que crentes pratiquem o adultério. É hora de orar e consagrar-se para podermos vencer essa guerra.

3 - A Poligamia é Condenada Por Jesus e Pelo Apóstolo Paulo.
"Os fariseus interrogaram a Jesus a respeito se era lícito ao homem repudiar "sua mulher" por qualquer motivo (Mt 19.3). A pergunta foi feita no singular, não falaram em "deixar suas mulheres". Como resposta o Senhor remonta às origens do casamento e da criação (Mt 19.5,6 cf. Gn 2.24). Jesus refere-se apenas a "uma" esposa. Já as epístolas fundamentam-se nos evangelhos ao tratar desse tema".

    a) Uma Esposa e Um Marido.
Paulo escreveu sobre vários assuntos, procurando ensinar a Igreja no seu tempo. Então, falando sobre a monogamia matrimonial, ele deixa claro em seus ensinos o leito sem mácula e que deve ser venerado. Seus ensinos são de uma clareza fundamental para os casais que querem permanecer na presença de Deus honrando seus corpos através do matrimônio. Aos coríntios ele ensinou que cada um deve ter a sua própria mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2), numa prevenção clara contra a prostituição.

    b) A Harmonia Conjugal.
Na carta que Paulo escreveu aos Efésios, ele ensina a submissão da esposa ao marido. Quanto ao marido, ele exorta a que ele ame sua esposa, como Cristo amou a Igreja, sacrificando-se por ela (Ef 5.25; Cl 3.19). A harmonia conjugal é um dos fatores que reforçam a monogamia, e ambas são valorizadas conforme o plano original de Deus para o casamento entre "um homem" e "uma mulher". A harmonia conjugal destrói qualquer influência maléfica que possam surgir a fim de desestruturar o casamento, consequentemente a família. Portanto, conservar a espiritualidade dentro da moral e da ética matrimonial é fortalecer laços familiares a fim de compor uma sociedade mais equilibrada e menos marginalizada. Sendo a família a "célula mater" da sociedade é necessário que, a mesma, dê o respaldo para que o matrimônio não seja qualificado como fora de moda.

    c) A Monogamia na Liderança Cristã.
Aqui a situação aperta, pois, em muitos casos há líderes de Igrejas que estão casados pela 2ª; 3ª; ou 4ª vez, sem falar nas coisas ocultas que envolve o matrimônio como a libidinagem, adultério e flertes... O caso é muito sério, pois, envolve a imagem da Igreja frente a comunidade em que está inserida, sem contar os comentários alheios dos incrédulos e o escândalo que isso trás para dentro do templo. Cuidado obreiros do Senhor, a Jezabel está solta e quer destruir seu ministério e sua família. Por isso, quando se reclusar para meditar na Palavra de Deus, observe o que Paulo diz: "Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de "uma mulher" (1 Tm 3.2 - sem grifos no original). O diácono também eve ser "marido de uma mulher" (1 Tm 3.12). A liderança deve ser o exemplo dos fiéis em tudo, e esse exemplo inclui o casamento (1 Tm 4.12).

A monogamia é o modelo de união arquitetado por Deus para a humanidade.

O Princípio da Heterossexualidade
1 - "Macho e Fêmea os Criou".
Levando-se em conta a questão da masculinidade e a feminilidade, temos que observar as preponderâncias a respeito da criação. Primeiro, Deus é espirito e seu nome revela sua masculinidade. Segundo, Deus é um ser espiritual masculino. Nesse caso não cabe a tese de que Deus não tem sexo por ser espírito, se assim fosse ele teria criado, ao invés de um homem, um "homossexual". Mas, felizmente não foi dessa forma. "Deus criou "o homem", um ser masculino (Gn 1.26), e também a mulher, um ser feminino (Gn 1.27). Em outras palavras, Deus não uniu dois machos ou duas fêmeas. Não! Ele criou e uniu um homem com uma mulher, demonstrando a natureza e o "padrão divino" da heterossexualidade". As Escrituras Sagradas deixam claro a condenação do adultério, prostituição, perversidade, idolatria, mentira, falso testemunho, etc. Também deixa claro a condenação da prática do homossexualismo, tanto masculino quanto o feminino (Lv 18.22; Rm 1.26). É abominável, diante de Deus, a prática dessa nojeira infame chamada homossexualismo. A união matrimonial entre pessoas do sexo oposto é o padra divino estabelecido por Deus, através do casamento bíblico, se nome é glorificado e a Igreja fortalecida, por que assim como o marido deve amar sua única esposa, Cristo ama somente uma Igreja, aquela que foi comprada, lavada e remida no seu sangue.

2 - "E Se Unirá à Sua Mulher".
"Ao realizar o primeiro casamento, Deus disse: "Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mães e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 2.24). O Senhor foi taxativo ao falar ao homem sobre sua vocação heterossexual: "apegar-se-á à sua mulher". Então, olhando para as Escrituras e para o ciclo da raça humana, inequivocamente, teremos de concordar: "Se não fosse a união heterossexual, promovida por Deus, a raça humana não teria subsistido". É meus irmãos, a coisa está mais feia do que pensamos! O movimento GLBTT está aí nos meios políticos efervescendo a sociedade com a ideologia da "opção sexual", levando as pessoas a crerem na união homossexual, e que isso é possível e benéfico para as famílias... Onde, então, fica a questão da moralidade, já que se trata de uma prática abominada pelo próprio Criador da raça humana? Será que os que fazem parte desse movimento diabólico não se questionam quanto à consciência espiritual ? Não sabem que terão que prestar contas ao Criador que eles afrontam com suas práticas pecaminosas? Que o Senhor tenha piedade de suas almas!

O Casamento é Indissolúvel
1 - Uma Só Carne.
Nos anais da história encontramos a revelação divina padronizada no relacionamento entre homem e mulher através do casamento bíblico. Então, " a fim de proporcionar uma vida conjugal abundante, o Criador planejou uma união histórica. indissolúvel e permanente [Até que a morte os separe] (Gn 2.24). O matrimônio entre homem e mulher seria para sempre! Mas, com tristeza, observamos que o pecado destruiu o princípio divino da continuidade do casamento, trazendo o divórcio e separando as famílias. O plano de Deus, entretanto, ainda pode ser encontrado nas palavras de Jesus: 'o que Deus ajuntou não separe o homem'" (Mt 19.6). A prédica revela a urgente necessidade de se voltar aos marcos antigos, restabelecendo o convívio familiar dentro dos padrões matrimoniais conceituados por Deus. Ser uma só carne, entre os consortes, significa sujeição ao que Deus instituiu a fim de que o diabo, adversário da raça humana e do Senhor, não destrua ainda mais os lares, denegrindo a família como acontece atualmente. Oremos pelas famílias!

2 - A Porta de Entrada Para o Divórcio.
Uma das causas de matrimônios serem desfeitos, indo às vias de fato do divórcio é a chamada "incompatibilidade de gênios". Ora, em se tratando de matrimônio cristão, acredita-se que, antes de consolidar o casamento, os noivos foram orar para receber a benção de Deus, ou não? De qualquer forma, tal argumento não é forte o bastante para se ir ao juiz pedir o divórcio. Mais parece conveniência do capricho humano. Como foi falado da história humana e do casamento bíblico, entendemos que se trata de um relacionamento sagrado, portanto, indissolúvel. Mas, como "há situações em que a falta de união e de amor no casamento, motivado pela desobediência a Deus, pelo orgulho e falta de perdão, é claro que convivência do casal tornar-se-á uma grande fachada. Daí, por conveniência, o casal apresenta-se à sociedade e à Igreja com "aparência" de alegria conjugal, mas que na intimidade o relacionamento tornou-se insuportável. Nesse caso é necessário que a Igreja esteja preparada, na oração e no discernimento, para auxiliar os casais que passam por crises conjugais. Deve motivá-los sempre a permanecerem unidos em um amor não fingido, mas solidificado e resistente às contrariedades que existe no dia a dia" (Gn 2.24).

CONCLUSÃO
" O voto de fidelidade um ao outro 'até que a morte os separe', que se ouve dos nubentes na cerimônia de casamento, não é mera formalidade. Isso tem implicações profundas diante de Deus: "Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade" (Ml 2.14). O compromisso que os noivos assumem é diante de Deus, independente de o casal ser ou não crentes em Jesus. Isso diz respeito ao casamento 'per si', vinculado de maneira intrínseca à sua natureza, pois assim Deus estabeleceu essa aliança 'até que a morte os separe'" (SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp. 16-7).

"O casamento heterossexual nunca foi tão atacado como agora. Em nossa sociedade, leis e medidas provisórias que atentam contra a Lei de Deus, são elaboradas sob o argumento de que o Estado é laico. E deve ser mesmo! Mas, entre ser laico e desrespeitar princípios ordenados por Deus desde a criação há grande distância. Neste aspecto, A Igreja do Senhor deve ser a "coluna e firmeza da verdade" e, sobretudo, guardiã dos princípios morais e cristãos, denunciando o pecado e acalentando os corações feridos. Assim, defendemos que o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel deva ser incentivado, apoiado e honrado nas esferas públicas de relacionamento".


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