“II Timóteo 2.3”
Introdução.
Obreiros
são separados sem o devido treinamento para combater as heresias que solapam a
Igreja de Cristo. Na visão panorâmica detectamos falta de patriotismo para com
o Reino Celestial, onde Cristo foi preparar lugar. Enquanto isso deixou
soldados na terra para continuar a guerra contra as hostes do mal. Mas,
formadores de combatentes estão falhando na missão de gerar soldados valentes e
valorosos para o confronto. Talvez, esqueceram que a luta não é contra a carne
e o sangue, mas contra “os principados e
potestades” nas regiões celestiais. As exortações dos apóstolos não
significam nada nesses tempos hodiernos. São cartas rotas e amareladas pelo
tempo e, hoje, se a mensagem for exortativa vira escândalo para muitos membros
e lideranças. Se apertar um pouco mais se torna um bombardeio contra a cidadania
chamada antropocentrismo...
- “Política da
Boa Vizinhança”.
Nada que
fira a dignidade humana pode fazer parte do armamento espiritual do crente. A
diplomacia humanista “reza” a
tolerância das invasões heréticas pela “política
da boa vizinhança”.
- Disciplina e
Obediência.
Se observarmos a
conduta de um soldado em combate, perceberemos que é tudo ou nada! Então,
porque na esfera espiritual a diferença é exacerbada? Paulo, antevendo as
artimanhas do inimigo do Reino Celestial, alertou a Timóteo para que fosse um
bom soldado de Cristo. E, porque isto? Porque, assim como o soldado alistado
nas forças armadas da nação, se rende em total obediência aos superiores
acatando ordens, os crentes como soldados de Cristo devem fazer o mesmo.
- Transformando-se em Soldados.
“Senhor dos Exércitos” é uma prerrogativa de Jesus. E, no Velho Testamento vemos homens de Israel, pelas promessas de Deus, se transformando em verdadeiros soldados para a guerra. Essa guerra era literal, de reino contra reino, como hoje o é entre as nações. Por exemplo: Estados Unidos contra Iraque, Afeganistão, etc. São guerras travadas em nome da paz que jamais será conquistada pelas armas, pois, com dito antes, a luta não é contra carne e sangue, mas contra as hostes da maldade.
- Getsêmani, a Maior de Todas as Batalhas.
As aflições de Cristo
mostram como ele sofreu por amor das almas. A passagem do Getsêmani revela a
maior de todas as batalhas já vista na esfera espiritual. O Senhor dos
exércitos agonizou diante da situação de morte por amor dos soldados que se
alistaram após sua ressurreição, e pela humanidade em geral.
- O Reino de Cristo Não é Deste Mundo.
Jesus participa dos
sofrimentos e implica no treinamento obtido quando se preparava para morrer.
Porém a luta não foi contra a carne nem contra o sangue, mas contra o Diabo e
seus demônios. Lembram-se do que ele disse a Pilatos? “O meu reino não é deste mundo”. Ora, se o reino de Cristo não é
desse mundo, e nós convertidos, então, alistados nas milícias celestiais devemos
defender as doutrinas do Reino Celestial. Jesus é o capitão que ordena
estratégias para o “bom combate”,
através do Espírito Santo.
- As Aflições do Bom Soldado.
Quando Paulo exorta
Timóteo, a sofrer com ele as aflições como bom soldado de Cristo, está dizendo
que as trincheiras de contenção devem ser erguidas contra o inimigo. As
trincheiras são os cuidados para que os “negócios
dessa vida” não tragam embaraços, tanto para ele próprio como para seus ouvintes.
O alistamento é condicional, pois, requer que soldado de Cristo compreenda a
missão a realizar em nome do Comandante. Portanto, não podia militar
fraudulentamente para perder a guerra. Além disso, a fuga dos embaraços desta
vida é prerrogativa do soldado, que faz de tudo para agradar seu alistador.
- Não Descuidar do “Front”.
“... fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus”, é outra prerrogativa do soldado no Reino Celestial.
A força vem do poder de Deus e é pela graça. A graça e uma das armas de que o
soldado dispõe. Com ela as trincheiras do inimigo são destruídas, e outros
novos soldados se alistam na milícia espiritual de Deus. Entre os combates
existentes na guerra, destacamos, por exemplo: “Tapar as brechas”. Quando o soldado está na batalha não pode
descuidar do “front”, pois qualquer
baixa nessa linha é uma brecha que o inimigo encontra para invadir. Por isso, é
necessária uma retaguarda que refaça a defesa ocasionada pela baixa (morte) do combatente.
- A “Armadura de
Deus”.
Dessa forma, as
heresias são armas utilizadas pelo inimigo para derrubar o “front” de Deus, e devem ser combatidas à custa de oração, jejum e
vigilância. Assim a derrota não cai sobre os soldados de Deus. Toda a “armadura de Deus” deve ser utilizada
com esmero para não sucumbir ao ataque mortal do Diabo. A preparação do soldado
é prioridade na esfera espiritual para que exerça táticas do Espírito Santo,
vencendo as hostes infernais.Conclusão.
Enfim,
como soldado de Cristo, o estandarte precisa ter o nome de Cristo e a marca do
seu sangue. A apologia deve ser: Cristo salva, cura as enfermidades, batiza no
Espírito Santo e leva para o Céu.
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