(Pensamento em Efésios 5.1 e 14)
Paulo, ao convocar os cristãos para serem imitadores de Deus como filhos amados (Ef 5.1) e exortá-los ao amor e à santidade pessoal, escreve o seguinte: “Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef 5.14). Esse despertar se faz urgente.
Temos que despertar de um profundo sono espiritual e
levantar dentre os mortos! A circunstancia em que nos encontramos não faz
diferença; muito menos se estamos espiritualmente adormecidos ou mortos. É
preciso levantar e caminhar para a luz de Cristo. A Palavra de Deus é como um
despertador para nós!
Observe o que diz Juízes 5.12 sobre o sono espiritual:
“Desperta, desperta Débora; desperta, desperta, entoa um cântico; levanta-te
Baraque, e levam presos os teus prisioneiros”. Foi um tempo em que Israel
deveria se levantar para a batalha, mas os líderes tinham de se levantar
primeiro. Agora, observe o Salmo 17.15, está escrito:
“Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; satisfar-me-ei
da tua semelhança quando acordar”. Esse é o segredo para um despertamento
verdadeiro; ser semelhantes a Jesus. E para aqueles que são idolatras ou
confiam em ícones públicos, o profeta Habacuque brada: “Desperta! Pode isto
ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas no meio dele não há
espírito algum” (Hc 2.19).
No resumo podemos dizer que estes são (monturos) restos de
uma congregação materialista que precisa urgentemente de um avivamento
espiritual. Paulo escreveu, em Romanos 13.11: “E isto digo, conhecendo o tempo,
que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais
perto de nós do que quando aceitamos a fé”.
Naquela época os crentes fiéis aguardavam pela vinda do
Senhor Jesus Cristo, agora mais do que nunca devemos estar mais atentos a esse
maravilhoso evento! Ora, vem Senhor Jesus! (Maranatas). E em 1 Coríntios 15.34
está escrito: “Vigiai justamente e não pequeis, porque alguns ainda não têm o
conhecimento de Deus: digo-o para vergonha vossa”.
É uma vergonha para nós, crentes, ver uma situação dessas e
não fazermos nada para mudar esse quadro diabólico. É vergonhoso que estejamos
nos afastando de Deus e escancarando as portas para o mundanismo entrar na
igreja! É preciso acordar desse sono da indolência. A advertência, feita por
Paulo, em Efésios 5.14: “Pelo que diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te
dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”.
Também chama os cristãos a serem “seguidores de Deus”, e
acrescenta: “Andai em amor”. E mais: “Mas a prostituição, e toda impureza ou
avareza, nem ainda se nomeie entre vós como convém a santos; nem torpezas, nem
parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes ações de graças”. A
imoralidade sexual, estilo de vida impuro e idolatria não têm parte nem herança
no reino de Deus!
E sobre as pessoas que comente tais coisas, Paulo aconselha
a igreja, dizendo: “Não sejam seus companheiros”. A igreja precisa ser justa,
santa e estar separada do mundo para a glória de Deus. Assim, obre isto, Paulo
ordena: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do
Espírito” (Ef 5.18). Ele está falando da responsabilidade dos cristãos em
estarem embriagados do Espírito Santo, assim como as pessoas se embriagam com
vinho!
A lembrança do dia de Pentecostes cabe bem neste momento,
quando a multidão viu sinais e o som de pessoas sendo cheias do Espírito Santo
e pensou que os 120 estavam cheios de mosto [vinho] (At 2.15). Essas
referências bíblicas nos mostram o que Deus espera de nossa adoração. Outras,
muitas, passagens em Efésios mostram como deve ser o serviço da igreja.
Um exemplo: “Falando entre vós com salmos, e hinos, e
cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor em vosso coração; dando
sempre graças por tudo ao nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo” (Ef 5.19,20). O apóstolo Paulo segue, no restante da carta aos Efésios,
fazendo comparações com o relacionamento entre Cristo e a Igreja usando o
matrimônio entre marido e mulher.
Claro que este relacionamento é baseado na emoção, no amor e
na paixão. Mas, Paulo afirma em sequência: “Grande é este mistério; digo-o,
porém, a respeito de Cristo e da igreja”. Não há referência bíblica de que o
Senhor queira uma igreja reservada ou, friamente, conservadora. Ao contrário,
na igreja do Senhor, ele quer uma explosão de sentimentos puros, emoções que
possam ser demonstradas no amor por ele e muita compaixão pelas almas.
É preciso identificar em nossas igrejas os elementos da
sociedade e das tradições históricas, pois não há lugar numa igreja fervorosa e
pentecostal para a religiosidade ou sincretismo religioso e suas práticas
antibíblicas. Pois “Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo
e da igreja”. Pense bem e não se deixe vencer pela sedução do mundo. Amém!
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