09/07/2013

As Aflições De Cristo

“II Timóteo 2.3”

Introdução.

Obreiros são separados sem o devido treinamento para combater as heresias que solapam a Igreja de Cristo. Na visão panorâmica detectamos falta de patriotismo para com o Reino Celestial, onde Cristo foi preparar lugar. Enquanto isso deixou soldados na terra para continuar a guerra contra as hostes do mal. Mas, formadores de combatentes estão falhando na missão de gerar soldados valentes e valorosos para o confronto. Talvez, esqueceram que a luta não é contra a carne e o sangue, mas contra “os principados e potestades” nas regiões celestiais. As exortações dos apóstolos não significam nada nesses tempos hodiernos. São cartas rotas e amareladas pelo tempo e, hoje, se a mensagem for exortativa vira escândalo para muitos membros e lideranças. Se apertar um pouco mais se torna um bombardeio contra a cidadania chamada antropocentrismo...

  • “Política da Boa Vizinhança”.
Nada que fira a dignidade humana pode fazer parte do armamento espiritual do crente. A diplomacia humanista “reza” a tolerância das invasões heréticas pela “política da boa vizinhança”.

  • Disciplina e Obediência.
Se observarmos a conduta de um soldado em combate, perceberemos que é tudo ou nada! Então, porque na esfera espiritual a diferença é exacerbada? Paulo, antevendo as artimanhas do inimigo do Reino Celestial, alertou a Timóteo para que fosse um bom soldado de Cristo. E, porque isto? Porque, assim como o soldado alistado nas forças armadas da nação, se rende em total obediência aos superiores acatando ordens, os crentes como soldados de Cristo devem fazer o mesmo.

  • Transformando-se em Soldados.

“Senhor dos Exércitos” é uma prerrogativa de Jesus. E, no Velho Testamento vemos homens de Israel, pelas promessas de Deus, se transformando em verdadeiros soldados para a guerra. Essa guerra era literal, de reino contra reino, como hoje o é entre as nações. Por exemplo: Estados Unidos contra Iraque, Afeganistão, etc. São guerras travadas em nome da paz que jamais será conquistada pelas armas, pois, com dito antes, a luta não é contra carne e sangue, mas contra as hostes da maldade.

  • Getsêmani, a Maior de Todas as Batalhas.
As aflições de Cristo mostram como ele sofreu por amor das almas. A passagem do Getsêmani revela a maior de todas as batalhas já vista na esfera espiritual. O Senhor dos exércitos agonizou diante da situação de morte por amor dos soldados que se alistaram após sua ressurreição, e pela humanidade em geral.

  • O Reino de Cristo Não é Deste Mundo.
Jesus participa dos sofrimentos e implica no treinamento obtido quando se preparava para morrer. Porém a luta não foi contra a carne nem contra o sangue, mas contra o Diabo e seus demônios. Lembram-se do que ele disse a Pilatos? “O meu reino não é deste mundo”. Ora, se o reino de Cristo não é desse mundo, e nós convertidos, então, alistados nas milícias celestiais devemos defender as doutrinas do Reino Celestial. Jesus é o capitão que ordena estratégias para o “bom combate”, através do Espírito Santo.

  • As Aflições do Bom Soldado.
Quando Paulo exorta Timóteo, a sofrer com ele as aflições como bom soldado de Cristo, está dizendo que as trincheiras de contenção devem ser erguidas contra o inimigo. As trincheiras são os cuidados para que os “negócios dessa vida” não tragam embaraços, tanto para ele próprio como para seus ouvintes. O alistamento é condicional, pois, requer que soldado de Cristo compreenda a missão a realizar em nome do Comandante. Portanto, não podia militar fraudulentamente para perder a guerra. Além disso, a fuga dos embaraços desta vida é prerrogativa do soldado, que faz de tudo  para agradar seu alistador.

  • Não Descuidar do “Front”.

“... fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus”, é outra prerrogativa do soldado no Reino Celestial. A força vem do poder de Deus e é pela graça. A graça e uma das armas de que o soldado dispõe. Com ela as trincheiras do inimigo são destruídas, e outros novos soldados se alistam na milícia espiritual de Deus. Entre os combates existentes na guerra, destacamos, por exemplo: “Tapar as brechas”. Quando o soldado está na batalha não pode descuidar do “front”, pois qualquer baixa nessa linha é uma brecha que o inimigo encontra para invadir. Por isso, é necessária uma retaguarda que refaça a defesa ocasionada pela baixa (morte) do combatente.

  • A “Armadura de Deus”.

Dessa forma, as heresias são armas utilizadas pelo inimigo para derrubar o “front” de Deus, e devem ser combatidas à custa de oração, jejum e vigilância. Assim a derrota não cai sobre os soldados de Deus. Toda a “armadura de Deus” deve ser utilizada com esmero para não sucumbir ao ataque mortal do Diabo. A preparação do soldado é prioridade na esfera espiritual para que exerça táticas do Espírito Santo, vencendo as hostes infernais.

Conclusão.


Enfim, como soldado de Cristo, o estandarte precisa ter o nome de Cristo e a marca do seu sangue. A apologia deve ser: Cristo salva, cura as enfermidades, batiza no Espírito Santo e leva para o Céu.

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