Introdução
A igreja como pano de fundo no contexto social e a
família como base salutar da sociedade enfrentam momentos difíceis por causa da
relativização da moral, da ética e da espiritualidade. O pluralismo religioso,
que insiste em se perpetuar como padrão para a cristandade, não força a roldana
da moral para que haja elevado equilíbrio da sociedade. Conseqüentemente, a
família fica desvalida da força ética e espiritual que a conceitua como única
base para a coexistência humana sem violências. Na antiguidade, a igreja fez a
diferença, ao ponto de ser perseguida, tornando seus membros vítimas da
intolerância religiosa. Hoje, ao contrário do que foi, estamos vivenciando uma
situação de comodismo em relação ao pecado. Não temos vozes de autoridade para
romper com a relativização, que de certa forma, entrou nas igrejas nestes
tempos. Enquanto isso, a família fica à mercê da arbitrariedade de céticos que
não crêem mais na moral, na ética e, muito menos, na santificação do ser humano
pelo sangue e pelo nome de Jesus.
Programas sociais
Os filhos fazem escolhas ruins por influência de
amizades, desprovidos da educação que, até pouco tempo, pautava a vida
familiar. Hoje, pais não querem nem saber por onde andam os filhos, os filhos
não dão satisfações de seus atos... Alegam ser “caretice”, algo ultrapassado que ficou na velhice do tempo já
tomado de esquecimento. Ainda assim, observamos o contexto sociológico que
exprime reações contundentes de uma sociedade refém de suas próprias
idealizações. Os ideais dos homens esbarram no ridículo da vida que passa, não deixando
lembranças da dignidade compassiva por causa evolução humana. A mídia colabora
com o fato, pondo em cheque a razão de ser. Afinal, em detrimento da informação,
necessária ao homem, ela aprisiona os seres humanos na ideologia de sonhos frustrantes
jamais alcançados e realizados. A miséria cresce a passos apressados. Tudo gira
em torno do dinheiro! A política influencia a sociedade com programas sociais de
“fome zero”, “bolsa família”, e “todas as
crianças na escola”, etc. Ainda assim, cresce a violência e a família fica
mais refém dos filhos que foram mal educados, quando o contrário diz que
deveriam ser filhos bem educados, estudiosos e trabalhador... A igreja não
reage, a família deteriora-se na periculosidade dos seus próprios membros. Os
desviados são os mais perigosos quando não encontram o caminho de volta ao
primeiro amor.
Prisioneiros
A visão de muitos é sempre na linha horizontal, porém,
tal forma de visualizar o mundo e a situação, acarreta um peso insuportável.
Porque não podemos, com seres humanos, arcar com as dádivas de um Deus
premente, que tudo vê; tudo ouve? Ele que, tudo faz para arrancar o homem do
pecado e dos desvios espirituais, éticos e morais. É o pecado que algema a
razão existencial dos humanos. O ceticismo é a arma mais poderosa da atualidade
que o diabo dispõe para aprisionar, cada vez mais, o homem. Se não fosse o Deus
amoroso, há muito a sociedade teria deixado existir por conta de um caos maior,
a ira de Deus. Porém, restam famílias cristãs que educam seus filhos nos
padrões bíblicos; uma educação que ajuda a impedir o avanço do pecado. Então, a
família, como base salutar da sociedade, é responsabilizada pelos atos dos cidadãos,
para que não atirem, ainda mais, sua própria essência no precipício da dor e do
engano. Sim, as famílias choram perdas materiais e parentescos como: filhos,
maridos, sobrinhos e outros amortalhados pelas drogas, estilos de vida não
convencional, que buscam na homossexualidade, no tráfico, bebidas e na
dependência química, razão para a existência.
Semideuses
A necessidade de ser reconhecido, como um ser
existente, faz o homem esquecer sua condição de criatura. Porque, na ideologia da
Nova Era a doutrina é fundamentada no pensamento de que o homem pode ser o seu
próprio deus. Isto coloca a família a margem da sociedade não sendo participativa,
mas fica excluída. Se, no pensamento desse movimento, o homem pode ser seu
próprio deus, então qualquer parâmetro de moralidade e ética, bem como a
espiritualidade, fica comprometido. É neste ponto que observamos o tempo, isto
é, remindo para que a situação não se torne mesurada demais. Pois, se isso
acontece, o trabalho de evangelização estará fadado ao fracasso, e o nome de
Cristo fica, cada vez mais, escandalizado. Agora, se a família é fortalecida por
doutrinas bíblicas e santificação, com ensinamentos cristãos, se dispondo a
ficar na presença de Deus, será poderosa para vencer a ignomínia existencial humana.
Relatividade
Nunca se viu tantos lares desfeitos como atualmente! Onde
surgiu este fenômeno? Tal situação leva educadores e estudiosos da área, a
buscar respostas que esclareça a situação. O progresso moral, “entre aspas”, tem levado lares a submeterem-se
a prisão domiciliar. O fato é que não podem sustentar a moralidade vigente de
então. A relatividade das ações coloca a idéia de que, cada um, “faça o que bem entender” sem se
preocupar com a convencional vidinha dos antigos... Aliás, estes são
considerados os “dinossauros” de hoje,
em virtude da degradação da família.
Evolução Sexual e Vícios
O lesbianismo, o homossexualismo, as drogas, o
tráfico, a corrupção política, a impunidade e outras mazelas desta sociedade
caótica, fazem desta geração uma geração sem referencial. Os educadores, nas
instituições de ensino, desde a infância até a universidade, não conseguem
explicar este fenômeno estarrecedor. Para muitos, não passa de uma transição,
que terá desfecho no conhecimento da existencialidade humana. A coragem de ser
da humanidade é fundamentada na ignorância da criação. Porque a consciência científica
diz que o homem evoluiu dos primatas e agiam como irracionais (homens
pré-históricos). Na evolução das espécies, segundo a teoria “Darwinista”, o homem veio dessa
evolução nada convencional. Contudo, não há evidências de que macacos estejam evoluindo
para gente, atualmente. A confusão é generalizada! Quanto mais se descobre o
homem, mais fraca fica a família que aparece em ondas da tele dramaticidade como
“platéia consumista”, pela
libertinagem da nova moralidade que consolida somente os direitos humanos. É uma
inversão da verdade, onde o inverso revela que os “bonzinhos” são maus; mas, os “mauzinhos”
são os bons e têm o direito de perpetuar sua história de declínio, insensatez e
vilipendiosidade...
A Mídia Como Produto De Consumo
A falta de ensino cristão nas escolas, pautado nas
Escrituras, complica a vida dos adolescentes que, por causa da relativização
familiar da sociedade, enfraquecida pelos divórcios e outras situações, os
levam a viver uma crise existencial. Tal crise é a contumácia dos direitos
humanos, que desestabiliza a sociedade nos parâmetros morais e existenciais. A
família como ponto de equilíbrio, deve ser estabilizada e protegida acima de
qualquer intenção política, econômica e cultural. Porém, não é o que os
noticiários apresentam. As notícias são produtos de consumo como fator,
preponderante, da influência para firmar o ranking das desgraças. Trata-se da
realidade, que impõe aos fiéis da moral intacta, o aprisionamento da liberdade
incondicional da razão e da verdade. O
fator consumista dos telespectadores desencadeia o medo que os enclausuram em suas
casas, privando-os do convívio humano. Pois, a selvageria está à solta nas
ruas, nas baladas, nos funk’s, nas facções banditistas, nas libertinagens
iníquas dos que optaram pela vida dissoluta e pregressa.
A Humanidade Do Homem
A igreja, também, tem seus problemas como toda família
estruturada tem. Mas, o que não pode acontecer é que os problemas vazem para a
sociedade comum, desencadeando, mais ainda, a infâmia existencialista da
humanidade. No contrário dessa corredeira, é necessária uma igreja protestante.
Atuante como referencial para as insanidades pecaminosas dos humanos, demasiadamente
humanos. A humanidade do homem o leva de encontro às beiras do falecimento como
ser existencialista. Visto, atualmente, na fúria das ações contra a própria
existência fazendo-os assassinos da própria espécie. Todavia, não podemos esquecer
o homem que, no seu tempo, suportou a insanidade de seres que se consideravam “deuses”. A fim de não perder reinos
efêmeros, diga-se de passagem, mataram o maior “ser” existente entre eles – Jesus Cristo. Um ser 100% divino e
100% humano. Combinação nada convencional para a existencialidade dos homens
que o mataram; e matam com ações pecaminosas.
A Família De Jesus
Se Jesus não tivesse nascido em uma família
estruturada, jamais seria o que foi, pois, além de ser homem 100% divino, foi
uma criança; adolescente e jovem. Como todas as crianças, adolescente e todo
jovem, certamente, sofreu as influências do seu tempo. Pensando assim,
entendemos que a família foi o referencial em sua vida terrena. Sim, porque
existe a passagem bíblica que denota tal reflexão. É o momento em que aparece a
figura da mãe, que percebe a ausência do menino entre eles. Preocupada com sua
ausência, ela volta pelo caminho, procurando o menino entre os viajantes que voltavam
para suas casas, após o ritual no Templo. Foi numa dessas peregrinações, na
adolescência de Jesus, que ele escapuliu para o Templo. Sua mãe o procurou por
três dias, e o encontrou entre os doutores, no Templo... Ela, preocupada,
ralhou com Jesus, questionando-o pela atitude, segundo ela, irresponsável.
Jesus respondeu de acordo com os ensinamentos bíblicos que aprendera, desde
cedo, no seio da família. A resposta impactou sua mãe, que conferia em seu
coração, todas as coisas pertinentes ao menino.
A Missão
Jesus, como ser humano, teve motivos para ser comum
entre os homens, e o foi até certo ponto. Porque em tudo foi tentado, mas não
sucumbiu ao pecado. Foi tentado a não ser o Filho de Deus, foi humilhado por
ser o carpinteiro... Nascera na manjedoura, fugiu com a família para o Egito a
fim de não ser morto... Viveu uma vida difícil como igual aos seus. Porém, nele
estava vaticinada a responsabilidade de protagonizar o papel do Cristo, o
Salvador. As mazelas presenciadas, ao longo da história humana, revelam a
inconstância da raça humana. A criatura nunca venceu o criador, assim como a
decadência social jamais vencerá a ética, a moral e a verdade, porque “ninguém pode contra a verdade senão pela
verdade”. É fato que “o mundo vai de
mal a pior”, e “os homens vão
enganando e sendo enganados”, porque é o princípio bíblico.
“Serão deuses?”
O engano está no coração, porque a criatura quer ser
igual a Deus. Mas, não possui a retórica dos arautos divinos para profetizar contra
a demanda carnal da loucura humana. A sabedoria da carne, no pecado, é
postulado como inércia racional que destrói a moralidade da ética espiritual,
sem deixar o homem; humano que é – criatura – não entender que a família e a
igreja são a plenitude essencial da sociedade, subjugada pela graça – o favor
imerecido do Senhor. A “graça” é a extensão e profundidade do
amor de Deus para com a criatura – humanos – que perderam a comunhão com o “Anfitrião celestial” pelo engano da “serpente” que, travestida de “beleza” e “astúcia”, tirou o homem da primazia na história da restauração. O
homem não entendeu a razão divina, mas, tenta descobrir o significado da sua
existencialidade. Porque, dentro da coragem de ser, não há lugar para sentimentos
de compaixão, amor e verdade, senão somente, o mecanismo que o impulsiona a
matar os semelhantes, e a própria essência da criação – Deus. O desempenho da
raça humana se estrutura na consciência entre o bem e o mal. Contudo, ficou
deformada pela condição, pecaminosa, de pensar que seria um “deus” no paraíso. Buscou o conhecimento
na ciência do “bem” e do “mal”. O engano veio à tona quando a
consciência se depara com o Criador, que a tudo contemplava e dominava. No
intermédio dessa busca, a razão se associa ao pecado da desobediência,
ocasionando a excomunhão do Criador da vida.
O Ciclo Da História
A família, criada com fim específico, tornou-se objeto
de disputa nas gerações desde então. As mudanças foram significativas, a título
de sociedade. Porque o homem passa a depender dos esforços para sobreviver em
comunidade. As leis se estabelecem e dignificam sua existência. Mas, por causa
da queda, a comunhão com Deus, ainda está agravada pela condição pecaminosa dessa
existencialidade, unicamente, humana. Com o passar dos séculos, o progresso
cultural enfatizou, cada vez mais, a essência humana. Faz com que limites sejam
ultrapassados com intenções carnais. O homem decaído não se concentra (pensa) na
morte. Porque para a consciência cauterizada, tal situação é de descanso do
próprio enfado. Tal sentimento é, doravante, chamado de expectação de juízo. A
situação, circunstancial, “pegou” o
homem na “inocente” pretensão existencial que daí se desenvolveu... Desde
então, famílias inteiras são dizimadas, bem como impérios (reinos e nações),
desaparecem porque o Criador é, constantemente, banido do seu meio. Mas, Deus
não se deixa escarnecer, ele tem se revelado como o detentor de “todo o poder”, nos céus e na terra.
Absolutos ou Relatividade
A relativização dos absolutos como: amor, moral, santidade, verdade,
espiritualidade, etc., cede lugar ao pluralismo religioso (ou sincretismo)
das instituições (igrejas) que surgem como fontes alimentadoras do ego, satisfazendo
a carnalidade. A Nova Era trás um apelo comercial muito forte e, em decorrência
disto, fontes propagadoras da liberdade humana mascaram a realidade decaída da
humanidade. As apelações elevaram a conduta psicológica para além da superação
do ser... O reflexo que vemos destas ideologias, exacerbadas, ao longo das civilizações
é que, com tal evolução, os seres humanos se transformaram em “verdadeiros bárbaros politicamente
culturais”. A elevação do nível cultural humano e as roldanas da moral
apodreceram. A corda da verdade não consegue tirar, no poço da existencialidade,
a água espiritual que sacia a ansiedade da alma. Então, ocorre o avanço do caos
social. Como conseqüências têm famílias e igrejas, enfraquecidas e exterminadas
por este confronto relativista que põe a “verdade
em cheque”. Mas, qual é a verdade do relativismo? Que o homem pode ser um
deus? Que a relação interagida, entre seres humanos, é efêmera e superficial?
Tudo está revelado nas Escrituras há séculos, revelação que antecede as
primeiras civilizações... Deus se revela através da criação! Uma criação que se
mostrou enfraquecida no deserto, quando o código moral, ético e espiritual, com
base nos “Dez Mandamentos” estava
sendo escrito no Sinai... Na ansiedade da espera, deram Moisés como morto. E,
para não ficarem sem um “deus”
fizeram um com a imagem do “bezerro de
ouro”. O que se deduz deste episódio é que, à semelhança dos “pagãos”, os Hebreus se auto-sugeriram a
idéia de inventar um salvador próprio. Assim, a fraqueza da sociedade humana se
torna contumaz e violenta. Com o desprezo ao Criador se fizeram déspotas de si
mesmos. Intolerantes no conservadorismo dos costumes éticos agrediram a
instituição familiar, estabelecida por Deus e, conseqüentemente, a igreja de
Jesus Cristo.
Deuses Mundanos Da Solução
Como os Hebreus, os homens de hoje inventam deuses sob
a forma de ícones, copiados do cepticismo vigente. A família e a igreja, no
geral, copiam as mazelas do mundo, deixando entrar o “verme do pecado” que afeta o corpo social permitindo a imoralidade.
A pandemia espiritualista das palavras positivas encerra o escárnio que fazem
de Jesus, do evangelho e de si própria. Porque o nascimento, o crescimento e a
morte, sob a queda espiritual, levam a humanidade a tornar-se réu no “Sinédrio Celestial”. O pecado é uma
consciência satânica vinda do inferno e propaga, em larga escala, o morticínio
de inocentes que nem chegam a nascer espiritualmente; ou dos que nascem, porém,
não atinge o crescimento sadio e satisfatório. Mas, que declinam sob a
violência contra a vida no antro das enfermidades adquiridas pelas DST’s, pelas
drogas e homicídios, latrocínios, ciúmes, invejas, etc. A família e a igreja
sofrem... Os homens se deleitam nas politicagens da corrupção moral, social e
ética. Quem é o libertador do mundo? O homem? O anticristo? As convenções nacionalistas
e econômicas? Não há luz no fim do túnel! Não há esperança para a humanidade, a
não ser que o homem chegue ao conhecimento da verdade! Que sejam salvos de si
mesmos, através do sacrifício de que Jesus, o Senhor dos senhores e Rei dos
reis, o Salvador da raça humana. Portanto, a reestruturação familiar passa pelo
processo da conversão espiritual; pelo conhecimento e prática da verdade, da
ética, da moral e da santificação.
Salomão, Um Existencialista
O fortalecimento das instituições (família e igreja) é
facilmente observável na reflexão do homem mais sábio do mundo, “Salomão”. O homem que, herdando o trono
de Davi, pediu a Deus, não riquezas, nem ostentações efêmeras, mas sabedoria
para entrar e sair diante do povo. E, observando a vida viu acontecimentos no
mundo, tirou conclusões para uma conscientização elevada sobre a efemeridade
existencial. O princípio do livro “Provérbios
de Salomão” retrata, nos primeiros capítulos, a forma ética de conduta para
adquirir conhecimento, prudência, sabedoria, entendimento e juízo... Porém, as
palavras didáticas e reveladas vêm do tema: “O
temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a
instrução” (Pv 1.7). Preocupado com a família e, de certa forma, visualizando
o futuro da igreja, inicia suas palavras, compondo-as da seguinte forma: “Filho meu, ouve instrução de teu pai e não
deixes a doutrina de tua mãe” (Pv 1.8). A preocupação de Salomão, o sábio
rei, revela o contraste da situação caótica atualmente, pois já, em seu tempo,
havia pessoas que atormentavam a sociedade com a sedução das contrariedades –
uma forma de “burlar” a lei, isto é, rompimento
com o convencional. Diziam eles: “Vem
conosco, espiemos o sangue, espreitemos sem razão os inocentes, traguemo-los
vivos, como a sepultura, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda
sorte de fazenda preciosa; encheremos as nossas casas de despojos; lançarás a
tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa” (Pv 1.11-14). A
advertência do monarca revela que o homem tem intenções maldosas, levando outros
a sofrerem os danos morais e espirituais. Ele diz: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas
veredas. Porque os pés deles correm para o mal e se apressam a derramar sangue”
(Pv 1.15,16). Salomão antecedeu o seu tempo escrevendo tais palavras exortativas
para a sociedade sem conhecer o futuro? A inspiração divina o capacitou para
ser um canal da revelação histórica de gerações vindouras.
Família e Igreja: Secular ou Espiritual?
A família é base da sociedade, onde todos se conheciam
pelos clãs, inscritos nas genealogias introdutórias que contam suas histórias biblicamente.
A família não deve ser inferior socialmente porque a relativização da ética, da
moral e da verdade, é idealizada por pensadores pós-modernistas, que insistem
em manchar o nome desse órgão espiritual e secular. As mudanças trazem ganhos
maravilhosos para a família, desde que fique intacta, não sofrendo agravos como
acontece atualmente. O sábio Salomão dedica os primeiros capítulos dos
Provérbios às exortações que interessam a família, principalmente, aos filhos
obedientes aos pais, e conselhos que abrangem situações experimentais nos dias
hodiernos em que vivemos.
A Pedra E Os Mundanistas
A igreja tem sofrido as empáfias dessa propagação de inverdades
existenciais humanistas, que trazem práticas mundanas para dentro dela. Com as
mudanças ocorrendo, vertiginosamente, no mundo é necessário viver as doutrinas bíblicas,
para não sofrer mais as empáfias mundanistas. Porque as igrejas fecham as portas
e nunca mais abrem se não tiverem um contato de comunhão com quem a estabeleceu
para fazer a diferença no mundo. Jesus disse: “Sobre esta pedra edificarei minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela”. Ora, observe que a pedra é Jesus e, como criança,
adolescente e adulto, sendo Filho de Deus, nunca esqueceu a família. As
mudanças ocorrem velozmente. Essa velocidade, às vezes, surpreende a igreja e a
família que, despreparadas, tornam-se frágeis quanto à espiritualidade. Então,
deixam sua história seguir um rumo incerto, sem planejamento eclesiástico,
social, econômico, espiritual e doutrinário. O que é bom para a igreja é bom
para a família que, de certa forma, influencia e recebe influência,
concomitantemente. A igreja é como uma grande família de Deus, pois, o grupo
formatado são aqueles que aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador. Assim, o
corpo de Cristo, é formado ao longo dos ensinos pelas pregações evangelísticas
e milagres que o permeiam. Não há como dissociar a igreja da família, pois, a
igreja que adora ao Senhor, na beleza da sua santidade, é a igreja que possui
famílias estruturadas e fortalecidas na presença do Espírito Santo. Se
acontecer a dissociação, então, a igreja, gradativamente, deixa de existir como
organismo vivo. A conseqüência é o que presenciamos hoje, uma sociedade réproba
quanto à fé com a destituição da moral pela relativização dos absolutos divinos.
Além disso, a permissividade crescente, a corrupção, a prostituição,
violências, marginalidade, homicídios, suicídios, eutanásia, homofobia,
pedofilia, lesbianismo, drogas, tráfico de entorpecentes... E mazelas,
demasiadamente, humana e diabólica, afeta diretamente a família e a igreja.
Mudança De Comportamento
(CONCLUSÃO)
A sociedade como um caos está pronta para ouvir o
evangelho de restauração, mas, infelizmente, a igreja enfrenta muitos problemas
internos. Com isso, sobra pouco tempo para a evangelização, justamente, porque
há muitas famílias vivenciando a crise existencial. Perderam a identidade
social e espiritual, tornando-se um “punhado
de gente” sem personalidade e caráter, verdadeiramente, cristãos. Quando se
chega a este ponto, é visível a fraqueza da “igreja”,
formada de pessoas e a diferença exercida até então, passa a ser indiferente
quanto à evolução do mundanismo. As justificativas se amontoam em palavras
indefinidas e os ensinamentos ficam sem efeito moral, ético, social e,
principalmente, espiritual. Cristo é escandalizado e o evangelho passa a ser
declaração positivista voltado, unicamente, para o ventre, o corpo, o ego, para
o homem meramente homem, sem qualquer efeito espiritual.
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