Introdução.
Em todas as áreas da vida encontramos campos de
batalha que nos confrontam. Tais campos existem com a finalidade de nos treinar
adequadamente para uma vida vitoriosa. Essas batalhas são travadas, e fazem com
que a agilidade comportamental, seja aguçada. É um treinamento propício para a
formação do caráter e personalidade. Se quisermos ser bem sucedidos na vida
profissional, temos que aprender uma profissão e, conseqüentemente,
ingressarmos no mercado de trabalho. Se quisermos ser próspero temos que
trabalhar e economizar o máximo possível. Cada “vintém” é sinônimo de prosperidade, em detrimento do desperdício
que muitos praticam com caprichos efêmeros, temos que ter uma vida regrada. Não é intenção formalizar uma mensagem baseada na
prosperidade material, senão que ela faz parte da vida do ser humano, pois
todos tendem a uma vida farta. Contudo, a fartura nas bases do materialismo
rompe com dignidade espiritual, transformando-a apenas numa faceta ideológica
sem compromisso adequado com a Palavra de Deus. Por isso, o treinamento de Deus
deve ser visto sob a ótica de que Ele sabe o que é melhor para seu povo. A
analogia dos fatos que compromete nossa vida como cristãos, é fundamentada na
história bíblica que mostra o treinamento como estratégico e eficaz, fazendo
com que se veja a perspectiva de Deus para a salvação de todo aquele que nele
crê...
Deus Está Controlando o Tempo e os Povos...
O povo estava escravizado no mundo do Egito, sofria as
agruras de um Faraó tirano que se levantara numa nova dinastia, e não conheceu
a José. Temendo o levante do povo Hebreu, ordenou a escravidão em massa para
que não tivessem tempo de criar idéias revolucionárias de libertação. Todavia,
o plano de Deus era realizado na perspectiva soberana de promessas idealizadas,
desde o principio, quando Abraão fora chamado da terra dos Caldeus. Essa
promessa começava a ser cumprida nessa geração nova de descendentes que
nasceram na terra de Gósen, Egito. Apesar de o Faraó pertencer a uma nova
dinastia, que não conhecia a José nem seus compatriotas como beneficiários do
acordo feito na dinastia anterior, Deus resolve agir. Então entra em cena o
legislador, profeta e libertador do povo, Moisés. Este homem, poupado da morte,
acaba por ser adotado pela filha do Faraó. Cresce na corte do Egito, aprende
toda a ciência deles, mas Deus tem outros planos para sua vida. Seu
aparecimento foi providencial. Deus está controlando o tempo e os povos...
“O Homem Da Libertação Em Massa De Uma Nação Escravizada”.
Os primeiros quarenta anos da vida de Moisés foram
gastos nessa corte egípcia... É quando acontece dele entrar numa questão que
envolvera um escravo e um egípcio, e Moisés acaba matando o agressor do
escravo. Tempos depois, ele é descoberto e temendo ser condenado à morte, foge.
“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro,
seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao
monte de Deus, a Horebe” (Êx 3.1). Sua fuga o leva para o deserto, e lá no
Monte Horebe, uma sarça ardente, que não se consumia, apresentou a essência do
Deus que controla tudo e todos... “E
apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou,
e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia” (Êx 3.2).
Moisés tentando olhar para ela ouviu a voz de Deus. “E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da
sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui” (Êx 3.4).
Assim, começa o treinamento de Moisés. Um treinamento que começara no seu
nascimento, mas, até então, ele não tinha consciência disto. Somente no monte de
Deus, o Horebe é que inicia tal conscientização. Como disse, Deus está no
controle de todas as coisas. Agora, a trajetória de Moisés o fará conhecido
naquelas paragens como “o homem da
libertação em massa de uma nação escravizada”. Para uma compreensão melhor,
dividiremos a vida de Moisés em três etapas distintas, onde perceberemos o
poder e ação de Deus nos seus intentos.
“Moisés Na Corte Do Egito”
Esta história começa com a relação dos nomes dos
filhos de Israel que entraram no Egito com Jacó (Êx 1.1). Ao todo foram setenta
almas que ali chegaram. “Os filhos de
Israel frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram
fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles” (Êx 1.7).
Vendo que isto acontecia a “olhos vistos”,
o rei usa de astúcia para que o povo não se multiplique mais. Com medo da
guerra (insurreição dos Hebreus) puseram sobre eles maiores tributos, para os
afligirem com suas cargas. E edificaram a Faraó cidades de tesouros, Pitom e
Ramsés. Mas, como Deus está no controle de tudo, quanto mais os afligiam, tanto
mais se multiplicavam e cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos
filhos de Israel (Êx 1.10-12).
“Tirado Das Águas”.
Nada disto impediu o agir de Deus, pois com poder e
estratégia foi moldando o quadro daquela situação, a fim de que o libertador
pudesse insurgir do meio do caos que se estabelecia. A promessa de Deus seria
cumprida, pois, uma terra que mana leite e mel, aguardavam aquele povo
escolhido para ser a nação eleita do Senhor, donde viria o Salvador da
humanidade. “Assim, lhes fizeram amargar
a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no
campo, com todo o seu serviço, em que os serviam com dureza” (Êx 1.14).
Então, Faraó no cume de sua “loucura”,
ordena às parteiras que dêem cabo dos filhos nascidos do sexo masculino,
matando-os sem piedade. É um infanticídio generalizado em forma de “Eutanásia Insana”. Mas, dentro deste
contexto, houve um menino que fora poupado da infame insensatez daqueles
algozes desmesurados e sem sentimentos - Moisés. Seu nome significa “tirado das águas”. Ele foi escondido
por três meses, até que não o podendo esconder mais, sua mãe o coloca num cesto
de juncos e o coloca à deriva no rio. Deus entra mais uma vez em ação, e o cesto vai dar
junto à filha de Faraó, que saíra para se banhar no rio; e vendo a arca no meio
dos juncos, enviou sua criada e a tomou (Êx 2.2-5). A princesa se move de
compaixão. A irmã do menino que, de longe, acompanhava a tudo, observando o
acontecido se mostra solícita, se colocando à disposição para ajudar a princesa
do Egito. A ama de leite que a menina, Mirian, fora correndo buscar era
justamente, a “MÃE” biológica do menino!
Um Treinamento Diferenciado.
O processo de aprendizado de Moisés, no princípio,
fora todo protagonizado na corte egípcia. Levando-se em conta a ação de Deus,
entendemos que o tempo corre a favor daqueles que esperam confiadamente, nas
promessas do Senhor. Afinal, pelo profeta Isaías ele disse: “Não temas, eu Sou contigo”. Assim,
Moisés cresceu no palácio de Faraó aprendendo como ser alguém; todavia, Deus
tinha outros planos para ele. Então, seria necessário um treinamento
diferenciado, para que viesse a suportar o peso da responsabilidade que lhe
seria atribuída. O desenrolar dessa história culmina na morte do egípcio
agressor que Moisés mata e enterra na areia, pensando que não seria
descoberto... Mas, aquele assassinato veio à tona, e ele foge para o deserto.
Toda a sabedoria aprendida no palácio de Faraó, agora é deixada de lado, porque
se inicia outra etapa na vida desse homem que, como dito anteriormente, sem saber
fazia parte dos planos de Deus para o povo de Israel, escravizado no Egito. A
segunda etapa de sua vida é marcada pelo nome que dá a seu primeiro filho “Gérson”. Porque reconheceu que era
peregrino em terra estranha.
“Moisés Na Terra De Midiã”.
Nessa nova etapa de sua vida vamos conhecer outro
Moisés. Um homem que precisa aprender coisas novas sobre a vida. Uma vida que
lhe fora apresentada pela permissão de Deus. Agora, ele se torna pastor de
ovelhas, que nem suas eram. As ovelhas eram de Jetro que, após saber que
defendera suas filhas de outros pastores, e dera a beber ao rebanho, o convida
a comer pão em sua casa. “E onde está
ele? Por que deixastes o homem? Chamai-o para que coma pão. E Moisés consentiu
em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora, a qual teve um
filho, e ele chamou o seu nome Gérson, porque disse: Peregrino fui em terra
estranha” (Êx 2.20-22). O nome Gérson significa “um estranho ali”. Isto demonstra o processo de aprendizado de um
novo homem que vai surgindo na medida em que os dias passam.
Treinamento Acentuado.
Os primeiros quarenta anos da vida de Moisés foram
marcados pelos devaneios e caprichos de uma corte principesca. Agora, na aridez
da nova terra, à frente de ovelhas na maior parte do tempo, ele convive apenas
com o balido delas. Por este motivo, suas palavras se tornam pesadas, de
maneira que não sabe mais falar sem a dificuldade própria de um capiau do
interior. O treinamento vai sendo acentuado à medida que os anos se passam.
Deus não quer que usemos de palavras próprias para falar de suas benevolências.
Ele quer que falemos o que ele tem para falar. Suas palavras determinam o
futuro de quem às ouve. No começo as resistências serão persistentes, mas, é
justamente neste ponto que entram os “sinais
e as maravilhas” do Senhor. Ele envia a Palavra para o que lhe apraz. Estes novos quarenta anos de sua vida ensinam
profundas lições que podemos compartilhar com quem necessita de algo novo para
viver. A beleza dessa história revela a realeza de um Deus soberano que não deixa
nada escapar. Os detalhes desta ação incorporam as virtudes de Deus frente às
justificativas dos homens, principalmente os que são chamados para grandes
missões. A fuga da responsabilidade é sempre o motivo de um primeiro plano,
porém, é Deus quem determina a situação.
Moisés Dependente De Deus.
Certo dia, então, ele chega a Horebe, o monte de Deus,
e lá lhe aparece o Deus de Abrão, Isaque e Jacó. Na sarça que não se consumia,
Deus fala a Moisés: “Moisés! Moisés! E
ele disse: Eis-me aqui” (Êx 3.4). O dialogo prossegue: “Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o
lugar em que tu estás é terra santa” (Êx 4.5). Aqui, neste momento, podemos
perceber que a segunda etapa do treinamento de Moisés está chegando ao fim.
Sim, porque os seus primeiros quarenta anos foram determinados pelo pensamento
de que era alguém. Agora, após mais quarenta anos, o treinamento consistiu em
fazer Moisés aprender que era um ninguém. E com o aparecimento do Senhor no
meio da sarça, Deus se apresenta como aquele que tudo vê; tudo sabe e tudo faz.
“E disse o Senhor: Tenho visto
atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu
clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Portanto
desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a
uma boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do
heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu. E agora, eis que o
clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e também tenho visto a opressão com
que os egípcios os oprimem. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que
tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito” (Êx 3.7-10). Daqui em
diante veremos um Moisés dependente de Deus, reconhecendo que não é ninguém. “Então, Moisés disse a Deus: Quem sou eu,
que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Êx 3.11). E,
principalmente, o início da terceira e última etapa de sua vida.
Moisés Um Homem Escolhido.
Apesar das justificativas de Moisés, Deus não se
deixou influenciar pelas palavras daquele homem que, no princípio era um
príncipe no Egito, um herdeiro do trono faraônico. No decorrer de sua vida, a
história toma forma segundo os parâmetros de Deus. A permissividade do Senhor
sobre sua vida revela o total controle da história dos povos e, especialmente
de Israel. Deus não se esquece de suas promessas, nem, tampouco, deixa suas
palavras no vazio da expectativa humana. Ele age e reage segundo o seu
beneplácito, pois, a sua “Onisciência”;
“Onipotência” e “Onipresença” está na evidência da sarça ardente e,
contundentemente, no diálogo com Moisés, ali no Monte Horebe. Após a orientação
na conversação espiritual entre Deus e a criatura, segue-se a terceira e última
etapa da vida desse notável homem, que fora escolhido para uma tão grande e
árdua missão – “Libertar uma nação do seu
cativeiro”. A dependência de Deus começa quando reconhecemos que
Deus usa um ninguém para se revelar como “o
Deus do impossível”. Apesar das justificativas, por mais que sejam
plausíveis, não é o nosso querer que prevalece, mas, unicamente a vontade de
Deus. O senhor que a tudo vê, contemplou o sofrimento de Israel no cativeiro do
Egito. Escolhe aquele que mais se
identifica, em caráter e personalidade, com os semelhantes. Sim, Deus usa as
pessoas que mais se justificam com palavras escusas. Moisés tentou se esquivar.
Alegando não saber falar, pois o tempo que passara diante do rebanho, o
impossibilitava de articular palavras persuasivas. Desaprendeu tudo o que
aprendera na corte de Faraó.
Vai, E Serei Com A Tua Boca.
O período do deserto o ensinou a ser ninguém, por
isto, agora ele se recusa a aceitar uma missão de grande responsabilidade. “Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem
de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo;
porque sou pesado de boa e pesado de língua” (Êx 4.10). Mesmo agindo assim,
Moisés não conseguiu se esquivar da missão que estava sendo investida sobre
ele. A resposta de Deus foi: “Quem fez a
boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou
eu, o Senhor? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que
hás de falar” (Êx 4.11,12). Mais uma vez, Moisés, tenta se omitir da
responsabilidade, e, mais uma vez Deus brada veementemente, dizendo: “Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que
ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se
alegrará em seu coração. E tu falarás e porás as palavras na sua boca; e eu
serei com a tua boca e com a sua boca, ensinando-vos o que haveis de fazer. E
ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele será por boca, e tu lhe será
por Deus. Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais” (Êx
4.14-17). Esse período de treinamento na vida de Moisés é
importante, porque revela uma situação em que Deus se mostra resoluto em
libertar o seu povo da escravidão. Mas, principalmente, como ele usa um ninguém
a ser alguém, sobretudo, dependente somente dele. A realidade deste fato pode
ser visto no ato da conversação, quando Moisés recebe como instrumento de
trabalho, a vara. Esta, por sua vez, é o tipo de autoridade outorgado pelo
Senhor. Vai, “toma esta vara na tua mão,
com que farás os sinais” (Êx 4.17). Deus, por Cristo Jesus, nos tem munido
de uma ferramenta muito importante para realizar a sua obra – a sua “PALAVRA”. Esta é por nós conhecida como
“A ESPADA DO ESPÍRITO”.
As Fases Distintas da Vida.
Certo é que, os últimos quarenta anos da vida de
Moisés, foram marcados, ininterruptamente, pela presença de Deus. Não houve
como se desvencilhar daquela grande e importante missão. Este homem conheceu
fases distintas em sua vida, fases que dividimos em três etapas, para
entendermos como Deus age na conformidade de sua “PALAVRA”. Finalmente, entendemos que Deus capacita o homem para
realizar a sua obra. Não adianta desculpas, porque o Senhor as conhece de
antemão, e providência assim a solução para cada problema apresentado. Moisés
foi um homem que conheceu o conforto principesco no reino egípcio, porém nada
de novo foi destaque em sua vida de herdeiro do trono. Mas, Deus providenciou a
segunda etapa de sua vida, com o ocorrido implicando a morte do egípcio. Esta
etapa revela como um homem, pensando que é alguém, passa a aprender a ser um
ninguém e sem perspectiva de vida. Os quarenta anos em Midiã, pastoreando
ovelhas, lhe ensinam a ser ninguém. É neste momento que Deus entra em ação, e
reagindo às desculpas de Moisés, impõe-lhe a responsabilidade jamais dada a
outro homem qualquer na história humana.
Conclusão.
As batalhas que encaramos no decorrer de nossas vidas
revelam que Deus está controlando o tempo e a história, seja no âmbito
particular ou coletivo. Deus prepara os homens para enfrentar as lutas de
acordo com a sua vontade. Não adianta esquivar da responsabilidade, pois, mais
cedo ou mais tarde, a vontade de Deus prevalecerá. Portanto, aprendemos com o
treinamento de Deus. Recebemos autoridade e poder para realizar as missões
referentes à “GRANDE COMISSÃO”. Essa “Grande Comissão” é a pregação do
evangelho em tempos hodiernos, onde os “Faraós desse mudo” querem escravizar as
almas, levando-as ao fundo do abismo. Jesus travou uma batalha, que poucos param para
observar, e foi logo no inicio de seu ministério terreno. Após se submeter ao
batismo no rio Jordão, Ele foi levado ao deserto para ser tentado pelo diabo,
ali passou quarenta dias em jejum e oração. Quando terminou o período de
abstinência, o diabo se apresenta querendo levá-lo pelo caminho mais fácil.
Queria induzi-lo a fazer milagres antes da hora, fazendo-o desobedecer à
vontade de Deus. Mas, Jesus, fazendo uso da Palavra de Deus, rebate os ataques
sutis do Diabo. Quando o diabo se retira, os anjos do Senhor vêm servi-lo. O
que aprendemos com isso?
Primeiro não é pelas posses que possuímos que Deus age,
realizando sua vontade. As coisas deste mundo não movem o coração de Deus,
muito menos suas mãos de poder. Segundo, é no deserto que Deus treina os seus
soldados. Nas privações de alimentos, de água, de conforto, que Deus molda os
músculos espirituais para uma resistência fortalecida por sua presença. E,
terceiro, Deus se revela aos homens quando a situação foge do controle humano. A
escravidão do povo Hebreu deixa isto bem claro, pois, quando a dinastia era
condescendente, conhecia a José, e os beneficiaram com as terras de Gósen, tudo
parecia maravilhosos. Passaram-se 430 anos, até que outra dinastia se levantou,
e a opressão teve início. A situação fugiu do controle humano, então, Deus
entrou em ação. Assim, completando-se a plenitude dos tempos, aprouve
a Deus enviar seu filho Jesus para realizar e completar a obra iniciada há
séculos. Deus não se esqueceu da sua palavra acerca do Salvador, agora, com a
crucificação, ressurreição e ascensão de Cristo aos céus, temos um fiel e
poderoso “General de guerra” para nos
orientar nas batalhas que travamos. O deserto em nossas vidas é o território de
treinamento espiritual, para a formação de soldados que são alistados na
milícia celestial. Encerro fazendo uso das palavras de Paulo que disse: “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom
soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida,
a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2 Tm 2.3,4).
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